CINE QUARENTENA 2 - 16 abril

Título original: The Outlaw 
(Br: O Proscrito; Esp: El Proscrito; It.: Il Mio Corpo Ti Scalderá)

De: Howard Hughes (Howard Hawks iniciou a rodagem)
Com: Jack Buetel e Jane Russell

Fotografia: Gregg Toland (o mesmo do filme Citizen Kane)
Argumento: Jules Furthman (o mesmo de “To Have and Have Not”, “The Big Sleep”, “Rio Bravo”).

Género: Western, Drama, Romance
Outros dados: EUA - 1943 - 116min.


SINOPSE
Os amigos Billy the Kid e Doc Holliday fogem para o rancho deste último quando Pat Garrett passa a persegui-los. No rancho vive Rio, a lasciva mexicana namorada de Doc. Billy e Rio sentem-se atraídos um pelo outro e casam-se em segredo. Isto irá gerar um jogo de tensões entre os dois e Doc no meio do deserto, sempre perseguidos por Garrett.



«One of the weirdest westerns of all time, reflecting the eccentricities of its producer and credited director, Howard Hughes.» - in Chicago Reader

Um clássico marcante na história do cinema, mas sobretudo de Hollywood. 

Um filme que foi impedido de ser exibido na época pela forma “escandalosa” como a protagonista foi filmada, e mais fama ganhou com isso ao longo dos anos 40 e 50, criando assim um mito: Jane Russell - a morena de “Os Homens Preferem as Loiras” e um dos primeiros símbolos sexuais de Hollywood.

Mais do que um western sobre a história do pistoleiro Billy The Kid, é um sordido "sex western”, assinado por Howard Hughes (o personagem de Leonard DiCaprio em “O Aviador”, de Martin Scorsese). 

Hughes forçou os códigos da moral da época e expôs o busto de Jane abaixo da linha de decência de então, entre outras cenas de alta voltagem erótica para a época.

O filme teve muitos problemas com a censura dos Estados Unidos e só começou a ser pontualmente exibido dois anos depois de estar pronto. E a estreia alargada só foi possível sete anos mais tarde de forma limitada e com cortes, visto que diversas cenas - e nomeadamente os decotes de Jane Russell - violavam os rígidos códigos de moral vigentes nos EUA.

Um dos mais polémicos e infames westerns da década de 40, e o que primeiro ousou enfrentar o código de censura, com a sua sobrecarga de erotismo, é uma variação sobre a história de Billy the Kid.



ALERTA!
- Uma marca de água da empresa detentora de direitos surgirá 6 vezes durante o filme, no centro do ecrã e dura apenas 2 segundos.
É intrusivo, mas é subtil. Não é de todo um logotipo colorido de um canal de TV português a cintilar durante todo o filme no canto superior direito.

- Apagar a habitual publicidade display do Youtube no rodapé do vídeo ao primeiro minuto. Verificar se existem mais pontos amarelos na linha vermelha (timeline) - é sinal de que irão voltar a aparecer.

- O Youtube pode (não é garantido!) lançar uma publicidade vídeo de poucos segundos a meio filme. Geralmente pode-se apagar ao fim de 5 segundos. Na pior das hipóteses, aguentar 10 ou 20 segundos. Mas também não é o intervalo de vários minutos como nas TV, portuguesas ou não.


RECOMENDAÇÃO!
- Não esquecer de ativar as legendas (português) e, nas opções desta, optar pelo tamanho delas a 75%.

- Ativar a maior qualidade (1080p).

- Desativar notas.

Depois, abram o ECRÃ INTEIRO do Youtube, coloquem o filme no início, e desfrutem.


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