23 de Novembro de 2023

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1643

Título Original: Les Enfants d'Isadora


De: Damien Manivel
Com: Julien Dieudonné, Agathe Bonitzer, Marika Rizzi, Manon Carpentier
Género: Drama
Classificação: M/12
Produção: Coreia do Sul, França
Duração: 84 min.













Sinopse:
Afundada em desgosto depois da trágica morte dos seus dois filhos por afogamento, em Abril de 1913, a lendária bailarina norte-americana Isadora Duncan coreografou um solo intitulado "Mãe". Através dele, Duncan demonstra a profundidade da sua dor e a irreversibilidade daquela perda. Um século após a tragédia, a coreografia é descoberta por quatro mulheres sem nada em comum: uma bailarina em ensaios (a actriz profissional Agathe Bonitzer), uma jovem com trissomia 21 que prepara uma representação com uma coreógrafa (a bailarina Manon Carpentier e a coreógrafa Marika Rizzi) e, finalmente, uma espectadora de uma das representações (a bailarina e coreógrafa Elsa Wolliaston). PÚBLICO]

Prémios e Festivais:
Prémio de melhor realizador no Festival de Cinema de Locarno 
Menção honrosa no festival de San Sebastian



15 de Novembro de 2023

Quarta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1642

Ennio, o Maestro
Título Original: Ennio


De: Giuseppe Tornatore
Género: Documentário
Classificação: M/12
Produção: Itália
Duração: 156 min















Sinopse:
Nenhum outro compositor de música para cinema terá obtido o reconhecimento global de Ennio Morricone, “Il Maestro” (como fazia questão de ser tratado). Algumas das suas criações mais reconhecíveis fazem hoje parte indelével da cultura popular – desde o “uivo” do genérico de “O Bom, o Mau e o Vilão” (1966), citado em dezenas de homenagens e paródias, ao diálogo entre flautas de pã e coros tribais de “A Missão” (1986). Os Metallica sobem a palco ao som de The ecstasy of gold, da “tal” banda sonora de “O Bom, o Mau e o Vilão”, e Mike Patton, dos Faith No More, organizou em tempos uma compilação com as suas peças mais vanguardistas, Crime and Dissonance (2005). E o mais pop dos cineastas contemporâneos, Quentin Tarantino, apontou-o como “o seu compositor preferido”, ao nível de Mozart, Beethoven ou Schubert – ao ponto de, desde “Kill Bill” (2003), ter usado repetidamente excertos da sua música, até que finalmente conseguiu o OK do Maestro para uma partitura original. Com uma uma primeira estatueta da Academia de Hollywood, em 2007, pelo conjunto da sua carreira, foi com o filme “Os Oito Odiados” de Tarantino que se tornou, aos 87 anos, o mais idoso vencedor de um Óscar até então.
Este documentário, exibido no 78º Festival de Veneza e realizado por Giuseppe Tornatore  ("Cinema Paraíso", “A Lenda de 1900”, “Malèna”, "A Melhor Oferta”, “A Correspondência”), mostra-nos Ennio Morricone através entrevistas ao próprio e a uma série de realizadores e músicos reconhecidos, entre eles Bernardo Bertolucci, Marco Bellocchio, Dario Argento, Quentin Tarantino, Wong Kar Wai (um dos produtores e distribuidor do filme), Bruce Springsteen, John Williams, Hans Zimmer, Lina Wertmüller, Joan Baez e a portuguesa Dulce Pontes.  Sérgio C. Andrade e Jorge Mourinha (PÚBLICO)


9 de Novembro de 2023

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1641

Título Original: Il sol dell'avvenire


De: Nanni Moretti
Com: Margherita Buy, Nanni Moretti, Mathieu Amalric, Silvio Orlando, Barbora Bobulova
Género: Comédia / Drama
Classificação: M/12 
Produção: Itália
Duração: 95 min.













Sinopse:
Giovanni é realizador e marido de Paola, uma produtora de cinema com quem trabalha há anos. Enquanto ele se dedica a uma longa-metragem sobre a Revolução Húngara de 1956, ela começa a trabalhar numa outra produção cinematográfica, algo que o deixa bastante ressentido. E tudo parece estar contra o projecto de Giovanni: a indústria cinematográfica enfrenta mudanças de paradigma difíceis de contornar, o seu casamento aparenta alguns sinais de estar em crise e o co-produtor do seu filme está à beira da falência. Com tudo isto a acontecer ao mesmo tempo, ele vê-se a repensar a forma como encara a vida e a própria arte, a quem se entregou de corpo e alma. Estreado no Festival de Cannes, onde esteve em competição, esta produção franco-italiana foi realizada, escrita e protagonizada por Nanni Moretti — célebre por Querido Diário, Abril, O Quarto do Filho, Habemus Papam, Minha Mãe ou Três Andares —, que aqui contracena com Margherita Buy, Silvio Orlando, Barbora Bobulova, Valentina Romani e Mathieu Amalric. [PÚBLICO]

Prémios e Festivais
Seleção Oficial Festival de Cannes