02 janeiro 2020

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1496


Sessão com a presença do realizador Rodrigo Areias e de um participante no filme, Fernando Nunes.


Título original: Hálito Azul

De: Rodrigo Areias
Género: Documentário
Classificação: M/12
Outros dados: Portugal, Finlândia, França, 2018, 78 min.


Prémios:
Melhor Documentário (Special Juri Prize) no Ismailia IFF 2019
Melhor Documentário no Prishtina International Film Festival 2019
“Special Jury Prize” no Kalajoky Film Fest 2019
Melhor filme português no CINE ECO 2019.

Outros Festivais
Mostra de Cinema de São Paulo, 
seleção First Look no Locarno 2018, 
estreia nacional no Porto Post Doc 2018


SINOPSE
A vila Ribeira Quente, localizada na Ilha de São Miguel (Açores), sustenta-se com a pesca. O lugar, porém, sofre por ficar esmagado entre o oceano e a costa de um vulcão — e a pesca, como os habitantes a conhecem, pode acabar. Todos lutam por dias normais, enquanto a vida continua, mesmo com os peixes ficando escassos.

Um documentário com assinatura de Rodrigo Areias (“Ornamento e Crime”), em que as imagens filmadas são complementadas pelas palavras de Raul Brandão, escritas, em 1923, na obra "Os Pescadores", e acompanhadas pela música de Hifiklub & The Legendary Tigerman, responsáveis pela banda sonora. (fonte: PÚBLICO)


Cultivar o mar é uma coisa, é assunto de pescadores. Explorar o mar é outra coisa, é assunto de industriais. - Raul Brandão


Notas da Crítica:

«um objeto de cinema a meio caminho entre documentário e ficção» - João Lopes, Diário de Notícias




26 dezembro 2019

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1495

Título original: Gisaengchung

De: Bong Joon-ho
Com: Song Kang-ho, Choi Woo-shik, Lee Sun-kyun
Género: Drama, Thriller
Classificação: M/14
Outros dados: Coreia do Sul, 2019, Cores, 132 min.


Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes 2019

Vencedor de Melhor Filme: Sydney Film Festival, São Paulo Film Festival, Vancouver Film Festival, Buil Film Awards, British Independent Film Awards, Blue Dragon Awards.

SINOPSE
Depois de ambos os pais terem perdido os empregos, uma família sul-coreana tenta sobreviver numa pequena cave à custa de biscates. A oportunidade de mudança surge quando Ki-woo, o filho, é recomendado por um amigo para o substituir como explicador de inglês em casa de uma família abastada. Lá, vai conhecer Da-hye, a sua jovem e atraente nova aluna. Ao perceber que os donos da casa procuram uma professora de artes para a filha mais nova, Ki-woo tem uma ideia: sugerir o nome de uma "conhecida" sua que, na verdade, é a própria irmã. A partir daqui, tudo se descontrola.
Uma comédia negra sobre injustiças sociais, com assinatura do aclamado realizador sul-coreano Bong Joon-ho ("The Host - A Criatura", "Memories of Murder", "Mother - Uma Força Única", "Snowpiercer - Expresso do Amanhã"). - fonte: PÚBLICO

Bong Joon-ho: 
Queria mostrar de maneira clara, mas emocionante, o abismo que existe entre quem tem dinheiro e quem não tem dinheiro

«Se o grande filme do momento é “Joker”, outra história que tem gerado um hype grande por cá, e não só, é “Parasitas”. […] No Rotten Tomatoes, site que aglomera as classificações das principais publicações especializadas, o filme tem 99 por cento de textos positivos, o que é um número impressionante.» - NIT

“Parasitas, de Bong Joon-ho, um dos fenómenos de 2019: a Palma de Ouro em Cannes tornou-se numa espécie de “pára-raios” das discussões, aqui encenadas em tom de comédia de suspense desesperada que surpreende permanentemente o espetador.” - Público






The Guardian -  
C7nema -  
Roger Ebert -  
Público -  


Notas da Crítica:

«Thrilling and devastating, ‘Parasite’ is one of the year’s very best movies» - Los Angeles Times



“Todos que amam cinema devem assistir” - Awards Watch
“Uma jornada distorcida que te vai afetar” - Slash Film
“Uma obra prima que te deixa tenso” - Vulture
“Um dos melhores filmes do ano” - Polygon
“Deslumbrante” - Time Out
“Brilhante” - Variety
“Soberbo” - Collider
“Incrível” - IndieWire


“An urgent story of class told in the most sensationally entertaining way” - The New York Times
“The best film of the year is also funniest and most thrilling” - The Atlantic
“A brilliantly constructed hitchcockian thriller” - AV Club

“Explosive filming on every level” - Rolling Stone
«A savage and spectacular social satire» - CBC News Network

«Um dos filmes mais perturbantes, e mais sintomáticos dum mal estar moderno, que se poderão ver este ano.» - LMO, Público

«Uma enorme coleção de bonecas russas à volta da desigualdade entre ricos e pobres, em tom de comédia-thriller-negra» -  JM, Público




19 dezembro 2019

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1494

Título original: Vitalina Varela

De: Pedro Costa
Com: Vitalina Varela, Ventura
Género: Drama
Classificação: M/12
Outros dados: POR, 2019, 124 min.


Vencedor do Leopardo de Ouro, de Melhor Filme, no Festival de Locarno 2019
Vencedor do Leopardo de Prata, de Melhor Atriz, no Festival de Locarno 2019



SINOPSE
Vitalina Varela, cabo-verdiana, 55 anos, chega a Portugal três dias depois do funeral do marido. Há mais de 25 anos que estava à espera do seu bilhete de avião. É este o ponto de partida para a nona longa-metragem de Pedro Costa, que recebeu o Leopardo de Ouro, prémio máximo do Festival de Locarno de 2019, depois de ter sido um dos filmes que mais impacto teve junto do público e crítica no importante festival. 
Vitalina é real e é atriz - é uma mulher que veio de Cabo Verde para as Fontaínhas e que, enquanto sujeito e personagem, transita de "Cavalo Dinheiro" (2014) para comandar os fantasmas e as sombras que preenchem o filme do cineasta português.  (fonte: PÚBLICO)

Este filme é para todas as mulheres que sofrem. 
Eu sofri com muita coisa. 
Se as mulheres vêem que eu sofri, 
um dia também vão ficar livres.
Vitalina Varela
(entrevista a Joana Gorjão Henriques, Público, 1 novembro 2019)


Expresso -     
Insider -  
C7nema -  
Público -  

Notas da Crítica:

«Um filme colossal» - VPM, Expresso

«Uma experiência visualmente arrebatadora nos seus jogos pictóricos de luz e sombra, na sua noite escuríssima onde mortos e vivos parecem coexistir» - À Pala de Walsh

«Um objeto cinematográfico sublime entre a vida e a morte, a luz e a escuridão, o cinema e a pintura ou a fotografia, arriscando um ambiente próximo do horror, ou da tragédia anunciada, embora sem se distanciar do drama realista social». - Insider.pt

«Vitalina Varela está longe de ser um filme fácil. Mas envolve como poucos e liga-se a nós com as forças que movem a protagonista, por vários dias, sem cessar,» - Hoje Vi(vi) um Filme

«Mas talvez essa escuridão se sinta ainda mais absoluta em Vitalina Varela, no modo como desafia a luz dos corpos desalentados, e como mantém a morte suspensa em torno dos vivos. Porém, o amor desenha-se no rosto desta mulher que afasta as trevas à sua maneira, para oferecer uma possibilidade de esperança.» - Inês N. Lourenço, Diário de Notícias

«Em Vitalina Varela, Pedro Costa rompe a camada superficial da realidade para chegar a algo mais profundo.» - Manuel Halpern, Visão