5 Maio de 2022

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1572

Título original: The Power of the Dog

De: Jane Campion
Com: Benedict Cumberbatch, Kirsten Dunst, Jesse Plemons
Género: Drama / Romance / Western
Classificação: M/14
Outros dados: Reino Unido / Canadá / Austrália / Nova Zelândia
Duração: 126 min














Sinopse:

Década de 1920. Os irmãos Phil e George Burbank possuem um grande rancho situado no Montana (EUA). Phil é um “cowboy” deliberadamente rude, provocador e por vezes cruel. George, pelo contrário, é um homem gentil e conciliador, que se esforça por manter a harmonia. Um dia, cansado da solidão, George pede a mão a Rose, uma viúva que gere um pequeno restaurante com o filho, Peter, um adolescente tímido e inseguro. Phil, que considera o casamento do irmão uma afronta pessoal e que não vê com bons olhos que aqueles dois estranhos se mudem para a sua casa, não perde a oportunidade de os atormentar e oprimir.

Com assinatura da neozelandesa Jane Campion (“O Piano”, “In the Cut - Atracção Perigosa”, “Bright Star - Estrela Cintilante”), um “western” que adapta o romance homónimo escrito, em 1967, pelo norte-americano Thomas Savage (1915-2003). Vencedor do Leão de Prata na 78.ª edição do Festival de Cinema de Veneza, “O Poder do Cão” tem 12 nomeações para os Óscares, entre eles os de melhor filme, realização, argumento adaptado, actor (Benedict Cumberbatch), actor secundário (Jesse Plemons e Kodi Smith-McPhee), actriz secundária (Kirsten Dunst) e banda sonora original. Esta é da autoria de Jonny Greenwood, dos Radiohead, já nomeado na mesma categoria pelos filmes “Haverá Sangue” (2007) ou “A Linha Fantasma” (2017). [Cinecartaz]

Prémios e Festivais:
Óscares 2022 - prémio de Melhor Realização
BAFTA 2022 - prémio de Melhor Filme e Melhor Realização
Seleção Oficial do Festival de Veneza



28 abril 2021

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett

Sessão #1571


A Pior Pessoa do Mundo

Título original: Verdens verste menneske


De: Joachim Trier

Com: Renate Reinsve, Anders Danielsen Li, Maria Grazia Di Me, Herbert Nordrum

Género: Comédia Dramática

Classificação: M/14

Outros dados: NOR/SUE/DIN/FRA, 2021, 127 min.



SINOPSE

Apesar de estar quase a fazer 30 anos, Julie ainda não sabe o que quer. Quando o namorado, mais maduro e ponderado, lhe diz que pretende dar um passo em frente na relação, ela fica perdida. Sentindo-se como mera “espetadora da sua própria vida”, resolve testar os limites e experienciar uma série de coisas antes de tomar decisões definitivas. Este filme segue-a num longo percurso de autodescoberta e de busca de um sentido para a sua existência.


Quinta longa-metragem de Joachim Trier, depois de “Reprise” (2006), “Oslo, 31 de Agosto” (2011), “Ensurdecedor” ( 2015) e “Thelma” (2017), “A Pior Pessoa do Mundo” esteve em competição no Festival de Cinema de Cannes, onde Renate Reinsve recebeu o prémio de melhor atriz. (Fonte: CineCartaz)


Prémios e Festivais:

Óscares 2022 - 2 nomeações para Melhor Filme Internacional e Melhor Argumento Adaptado.

BAFTA 2022 - 2 nomeações para Melhor Melhor Atriz e Melhor Filme Internacional.

Festival de Cannes 2021 - Prémio de Melhor Atriz (Renate Reinsve)

Círculo de Críticos em Nova Iorque e em Boston - Prémio de Melhor Filme Internacional



TOMATOMETER: 96%

MATASCORE: 91


The Guardian ★★★★★

The Independent ★★★★★

Radio Times ★★★★★

Cinevue ★★★★

Público ★★


Notas da Crítica:


«O Melhor Filme do Ano» - RogerEbert.com, The Atlantic, Vanity Fair, The Associated Press, The Playlist


«Um clássico instantâneo» - The Guardian


«Uma comédia ácida sobre o amor.» - Visão


«Triunfal… Dos melhores filmes românticos recentes.» - Awards Watch


«A pure delight… joyful and oftentimes hilarious.» - The Playlist


«’The Worst Person in the World’ is the best movie in the world.» - Paul Thomas Anderson



Seleção de crítica: por Manuel Halpern, na Visão.


“Para ser uma comédia romântica, seria preciso retirar-lhe alguma acidez e acrescentar-lhe… romantismo. Mas talvez seja assim que os nórdicos fazem as coisas. A Pior Pessoa do Mundo, de Joachim Trier, nascido em 1974 – o mais badalado dos realizadores noruegueses da sua geração –, é uma comédia ácida, centrada na vida de uma mulher. Aliás, um título alternativo para este filme poderia ser Doze Episódios na Vida de Julie.


É disso que se trata. Acompanhar uma jovem mulher nas entranhas da alma, incluindo as opções mais radicais da sua vida amorosa. Há aqui uma espécie de leviandade que deve ser levada a sério e um fundo dramático marcante que faz sempre parte das melhores comédias.


Joachim Trier, com essa leveza séria que lhe reconhecemos, acaba por fazer um retrato de uma certa geração e daquilo a que Zygmunt Bauman chama “amor líquido”. Mas, ao mesmo tempo que revela a fugacidade das relações, não esconde a sua resiliência. O filme esteve em competição em Cannes, onde mereceu um justo prémio para Renate Reinsve como melhor atriz.”



+Crítica: À pala de Walsh, Diário de Notícias-entrevista, Magazine HD, Público, O Globo, The Guardian, Independent.


21 abril 2021

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett

Sessão #1570


A Filha Perdida

Título original: The Lost Daughter


De: Maggie Gyllenhaal

Com: Olivia Colman, Jessie Buckley, Dakota Johnson, Ed Harris, Peter Sarsgaard, Dagmara Dominczyk

Género: Drama

Classificação: M/14

Outros dados: GRE/EUA, 2021, 121 min.



SINOPSE

Leda Caruso é uma professora universitária de meia-idade que se encontra de férias na Grécia. Sozinha, passa o tempo a observar as pessoas à volta, distraidamente, até se tornar quase obsessivamente interessada por uma jovem mãe e a sua filha pequena. Através delas, Leda vê-se de regresso ao passado e à sua experiência enquanto mãe. Isso vai fazê-la reavaliar a sua vida e as decisões, nem sempre fáceis ou justas, que teve de tomar.


Com assinatura da atriz Maggie Gyllenhaal (na sua estreia em realização), protagonizado por Olivia Colman e baseado numa obra de Elena Ferrante, um drama psicológico sobre os diversos desafios da maternidade. Com Jessie Buckley, Dakota Johnson, Peter Sarsgaard e Ed Harris a assumirem as personagens secundárias, o filme foi muito bem recebido pelo público e pela crítica, e foi nomeado para os Globos de Ouro de realização e representação (Colman). (Fonte: CineCartaz)


Prémios e Festivais:

Óscares 2022 - 3 nomeações para Melhor Atriz, Melhor Atriz Secundária e Melhor Argumento Adaptado.

Globos de Ouro 2022 - 2 nomeações para Melhor Atriz e Melhor Realização

BAFTA Awards - 2 nomeações para Melhor Atriz  Secundária e Melhor Argumento Adaptado

Festival de Veneza 2021 - Vencedor do prémio para Melhor Argumento (M. Gyllenhaal)

Festival de Londres, Telluride e de Nova Iorque - Seleção Oficial

TOMATOMETER: 94%

MATASCORE: 86


Notas da Crítica:


«Imperdível.» - David Rooney, The Hollywood Reporter


«Brilhante. Um drama psicológico ousado.» - Variety


«Perturba-nos como só os melhores filmes conseguem.» - The Playlist


«A masterwork. Olivia Colman is absolutely fantastic.» - Yolanda Machado, The Wrap


«Adaptando Elena Ferrante, Maggie Gyllenhaal faz uma auspiciosa estreia na realização com um filme tenso, desconfortável, inteligente.» - Jorge Mourina,  Público



Seleção de crítica: por Inês Moreira Santos, em Hoje Vi(vi) Um Filme.


“Maggie Gyllenhaal faz uma abordagem intrínseca e incomum da maternidade na sua longa-metragem de estreia como realizadora. Tendo por base o livro de Elena Ferrante, a realizadora faz uma desmistificação do papel de uma mãe, contra todos os preconceitos ou juízos de valor, numa obra íntima e intensa.


[…] A Filha Perdida confronta a visão machista da sociedade, que insiste em manter a sobrecarga dos deveres da parentalidade na figura materna, e que nela coloca as responsabilidades e as críticas. Na sua aparente simplicidade, é uma obra desafiadora e empoderadora, potenciada pela abordagem feminista que Maggie Gyllenhaal utiliza. 


A boneca que a filha de Nina traz consigo - semelhante à de Leda em criança - despoleta todas as memórias e inquietações da protagonista. E um ato inesperado vai desencadear nela um misto de emoções e lembranças, tonturas, sonolência e esquecimentos, para além de uma sensação de perseguição constante.


Olivia Colman entrega-se a Leda, dá-lhe a confiança da experiência de vida, pronta para enfrentar quem lhe faça frente, mas também revela fragilidade e desamparo, decorrente da obsessão que cria pela jovem mãe com quem partilha a praia. Também em destaque está a prestação de Jessie Buckley na pele de Leda enquanto jovem. Mais ingénua, dividida entre trabalho, tarefas domésticas e o cuidado das filhas, Leda experimenta a harmonia e o desespero. E num elenco de mulheres fortes, há um homem que se destaca: Lyle é uma espécie de espelho masculino de Leda, solitário e magoado, numa prestação sóbria e sentida de Ed Harris.


Muito para além da maternidade, A Filha Perdida é também sobre liberdade de escolha, emancipação, arrependimento e redenção. Sem julgamentos, Maggie Gyllenhaal solidariza-se com as Ledas da vida real, contra expectativas desiguais.”



+Crítica: Público, c7nema, Espalha Factos, Magazine HD, SapoMag, The Playlist, The Guardian, IndieWire.



14 abril 2021

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett

Sessão #1569


Drive my Car

Título original: Doraibu mai kâ


De: Ryûsuke Hamaguchi

Com: Hidetoshi Nishijima, Tôko Miura, Reika Kirishima

Género: Drama

Classificação: M/12

Outros dados: JAP, 2021, 179 min.



SINOPSE

Yusuke Kafuku (Hidetoshi Nishijima), ator e encenador japonês, chega a Hiroshima para pôr em cena a peça “O Tio Vânia”, de Anton Tchekhov. Como motorista, é-lhe apresentada Misaki Watari (Toko Miura), uma jovem com quem rapidamente cria laços. Nas viagens a seu lado, Yusuke vai partilhando memórias do seu passado com Oto (Reika Kirishima), sua companheira de vida e de trabalho, falecida há algum tempo. 


Selecionado para competição no Festival de Cinema de Cannes, onde recebeu o Prémio de melhor argumento, o Prémio FIPRESCI e o Prémio do Júri Ecuménico, este filme de Ryusuke Hamaguchi inspira-se no conto com o mesmo nome incluído na obra “Homens sem Mulheres”, escrita por Haruki Murakami. (Fonte: CineCartaz)



Prémios e Festivais:

Óscares 2022 - Vencedor de Melhor Filme Internacional (+3 nomeações para Melhor Filme do Ano, Melhor Realização e Melhor Argumento Adaptado)


Globos de Ouro 2022 - Vencedor de Melhor Filme Estrangeiro


Festival de Cannes 2021 - Vencedor do prémio para Melhor Argumento, do Prémio Fipresci, e do Júri Ecuménico. 


Cahiers du Cinéma - Top 10 dos Melhores do ano 2021

Eight Japan Academy Prizes


TOMATOMETER: 97%

MATASCORE: 91


Los Angeles Times ★★★★★

Les Inrockuptibles ★★★★★

The Guardian ★★★★★

The Telegraph ★★★★★

Libération ★★★★★

Le Monde ★★★★★

Première ★★★★★

Observador ★★★★★

Público ★★★★

Variety ★★★★

Indiewire ★★★★

Screen Daily ★★★★



Notas da Crítica:


«Sublime» - The New York Times


«Um golpe de mestre» - Thierry Chèze, Première


«Hamaguchi delivers a masterpiece.» - Little White Lies


«A profoundly beautiful film.» - Telegraph


«Extraordinário. Uma experiência cativante e engrandecedora.» - The Guardian


«The hauntingly beautiful Japanese drama takes audiences on an unforgettable journey alongside protagonist Yūsuke Kafuku (Hidetoshi Nishijima), sharing in his experiences of love, loss and acceptance.» - Screen Rant




Seleção de crítica: por Francisco Ferreira, no Expresso.


“Os dois contos de Murakami em que vagamente se inspira “Drive My Car”, dois dos sete (um deles homónimo, o outro é ‘Scheherazade’) que integram o livro “Homens sem Mulheres” (Casa das Letras), não são mais do que um rastilho que o novo filme de Hamaguchi amplia e propaga a três horas de cinema que, desde logo, aprofundam uma relação rara entre o cinema e a literatura. 


Costuma ser ao contrário, e em 99% dos casos é isso que se passa: o cinema a cercar o texto, a editá-lo e a condensá-lo em proveito da sua própria narrativa. Acontece que o cineasta nipónico de 44 anos, ex-aluno de Kiyoshi Kurosawa e na berlinda dos festivais de cinema desde a sua estreia, em 2008, é também ele detentor — já aqui o frisámos por mais do que uma vez — de uma pluma de qualidade invejável. Houvesse dúvidas disso para quem só há pouco tomou contacto com a obra de Hamaguchi bastaria “Roda da Fortuna e da Fantasia” (Grande Prémio do Júri em Berlim 2021), há pouco estreado entre nós, para dissipá-las. 


“Drive My Car”, esse filme com título de canção dos Beatles, saiu, aliás, do Festival de Cannes do ano passado com o argumento premiado (por isso foi 2021 um ano fabuloso para o cineasta — duas longas-metragens estreadas e premiadas em dois grandes festivais de cinema, coisa rara) e parte de um texto que Hamaguchi foi estendendo a seu bel-prazer a partir do que leu de Murakami, acrescentando um, dois, muitos pontos — muitos ecos, dir-se-ia — aos contos originais. 


As personagens de Hamaguchi dependem, e muito acentuadamente, do que está no papel, das histórias que o autor inventa, não são figuras dadas a qualquer improviso ou outro tipo de estratagema não calculado minuciosamente. É este o método de trabalho do nipónico.”



+Crítica: À pala de Walsh, Diário de Notícias, Público, Magazine HD, Observador, The Guardian, MUBI.



07 abril 2021

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett

Sessão #1568


Compartimento No. 6

Título original: Hytti nro 6


De: Juho Kuosmanen

Com: Yuriy Borisov, Seidi Haarla, Dinara Drukarova, Yuliya Aug

Género: Drama

Outros dados: RUS/FIN/ALE/Estónia, 2021, 107 min.



SINOPSE

Década de 1990. Laura (Seidi Haarla) é uma estudante finlandesa que segue viagem no compartimento n.º 6 de um comboio que parte de Moscovo com destino a Murmansk, no Círculo Polar Árctico, onde tenciona visitar antigas gravuras rupestres. Como companheiro de viagem tem Ljoha (Yuriy Borisov), um mineiro russo um pouco rude e com um sentido de humor peculiar, que não desiste de meter conversa. Se, a princípio, os dois parecem demasiado diferentes para qualquer convivência, com o passar das horas as coisas vão-se alterando.


Estreado no Festival de Cinema de Cannes – onde recebeu o Grande Prémio do Júri –, e com um argumento baseado na obra homónima da finlandesa Rosa Liksom, um drama escrito e realizado por Juho Kuosmanen, naquela que é a sua segunda longa-metragem, depois do sucesso de "O Dia Mais Feliz na Vida de Olli Mäki" (2016) que lhe valeu o prémio "Un Certain Regard", também em Cannes. (Fonte: CineCartaz)



Prémios e Festivais:

Festival de Cannes 2021 - Grande Prémio do Júri

Festival de Gotemburgo 2022 - Prémio Fipresci

Festival de Toronto e de Londres-BFI – Seleção Oficial



The Guardian ★★★★

Les Inrockuptibles ★★★★

Time Out ★★★★


Notas da Crítica:


«Um ‘Antes do Amanhecer’ finlandês» - The Guardian


«Uma comédia romântica finlandesa que não é bem romântica nem cómica.» - Diário de Notícias


«Entre ‘Lost in Translation’ e ‘In The Mood For Love’.» - Telerama


«A beacon of warmth amid a frozen wasteland» - Time Out


«A life changing journey» - Les Inrockuptibles


«A hopeful, poetic film that’s as touching as it is elegant.» - Awards Watch



Seleção de crítica: por Susana Bessa, no N.Semanário.


“Histórias de amor nunca estiveram tão desvalorizadas. Há um desencanto inerente com elas, quase como se Hollywood as tivesse cunhado a todas. A energia que podemos agora associar aos filmes do realizador finlandês Juho Kuosmanen tece um caminho feito entre polaridades dentro de um comboio em movimento, num filme que se faz no seu acontecer e que, no final, transfixa o espectador enquanto recorte de memória e lição de vida assimilada. Estimulante, claro. E tão bonita também. A base de todos os melodramas românticos.


Nesse enternecimento que combina a espiritualidade mitológica dos road movies de Wim Wenders com as crónicas pelo Mississípi de John Ford, Kuosmanen olha para o vínculo humano pelas mesmas janelas de Abbas Kiarostami. Vencedor em Cannes pela segunda vez, inspirou-se levemente na história identitária de Rosa Liksom, passada na então União Soviética em meados dos anos 80, para contar a de Laura (Seidi Haarla), uma estudante de Russo na Universidade de Moscovo que embarca numa viagem de comboio que se desentrança para norte, pelo círculo do Árctico, para ver os petróglifos antigos da ilha de Kámeni, um conjunto de esculturas eternizadas em pedras antigas, a uma distância de quase 2 mil quilómetros.


Num pequeno e abafado compartimento com duas camas-beliche, e com muitos dias pela frente, Laura terá de partilhar a rota com um homem russo grosseiro, Ljoha (Yuriy Borisov). O que advém da colisão entre estes pólos extremos, no meio de um gélido Inverno, confirma a importância de filmes românticos livres de padrões.”



+CríticaDiário de Notícias, c7nema-entrevista, Magazine HD, Cenas de Cinema, The Guardian, Variety, ScreenDaily, Hollywood Reporter.