10 março 2022

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett

Sessão #1564


Roda da Fortuna e da Fantasia

Título original: Gûzen to sôzô


De: Ryûsuke Hamaguchi

Com: Kotone Furukawa, Kiyohiko Shibukawa, Katsuki Mori, Fusako Urabe

Género: Drama

Classificação: M/14

Outros dados: JAP, 2020, 121 min.



SINOPSE

Urso de Prata no Festival de Cinema de Berlim, “Roda da Fortuna e da Fantasia” é uma antologia em três segmentos filmada, sob um ponto de vista feminino, pelo japonês Ryûsuke Hamaguchi ("Happy Hour: Hora Feliz", “Asako I e II”). Um triângulo amoroso, uma sedução falhada que causa a ruína de um escritor e um reencontro que resulta de um equívoco são os motes para cada uma das histórias interpretadas por cada uma das três atrizes. (Fonte: CineCartaz)



Prémios e Festivais:

Festival de Berlim 2021 - Urso de Prata: Grande Prémio do Júri

Asian Film Awards - Melhor Filme e Melhor Realizador


TOMATOMETER: 99%


Fotogramas ★★★★★

The Guardian ★★★★

RogerEbert ★★★★

Diario ABC ★★★★

El Periódico ★★★★



Notas da Crítica:


«Um filme surpreendentemente inteligente» - LMO, Público


«Uma cativante imersão no teatro da vida.» - El País


«Hamaguchi conquista com este tríptico feminino delicado, cativante e tragicómico (...) é uma jóia » - Cinemanía


«Filme muito marcante (...) três histórias com enorme dureza interior, sentimentos profundos e que se entregam com a simplicidade e elegância de uma grande narrativa, de escrita prodigiosa (...)» - Diário ABC


Seleção de crítica: por João Lopes, no Cinemax-RTP.


Três contos morais do Japão

Mais um belo filme do japonês Ryûsuke Hamaguchi que chega às salas portuguesas


“Dir-se-ia que são [3] histórias parcelares de uma história mais geral sobre o misto de transparência e equívoco, revelação e máscara, que as relações humanas podem envolver. Na verdade, são mesmo ficções autónomas: com "Roda da Fortuna e da Fantasia", o cineasta Ryûsuke Hamaguchi recupera o "velho" modelo do filme por episódios, propondo três contos morais que são outras tantas deambulações por formas de relacionamento singularmente japonesas.


Nada de "sociologia" de bolso, entenda-se. Hamaguchi não submete personagens e situações a quaisquer padrões normativos, sejam eles sociais, sejam dramáticos. O que mais conta aqui é a existência de cada ser humano como um mistério "andante" que se expõe, mas também se oculta, através das palavras que troca com o seu semelhante — este é um cinema precioso em que a naturalidade dos comportamentos pode envolver também os seus maiores enigmas.”



+Crítica: Público, Magazine HD, cinema7arte, The Guardian, RogerEbert, Sight&Sound.



Sem comentários: