18 abril 2019

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1450
Título original: Jiang hu er nv (Ash Is Purest White)

De: Jia Zhangke
Com: Zhao Tao, Liao Fan
Género: Drama, Romance
Classificação: M/14
Outros dados: China/JAP/FRA, 2018, 137 min.


SINOPSE
China, 2001. A jovem Qiao está apaixonada por Bin, um homem com ligações à máfia local. Durante uma escaramuça entre dois gangues inimigos, ela dispara uma arma para proteger o amante. Esse acto de lealdade resulta em cinco anos de cadeia. Anos depois, já em liberdade, decidida a retomar a história de amor que julga inacabada, vai procurá-lo. Porém, depois de tanto tempo encarcerada num lugar onde reina a rotina e a repetição, não está preparada para todas as transformações que encontrará cá fora.

Em competição pela Palma de Ouro no Festival de Cannes, um filme dramático sobre amor, traição e lealdade, com assinatura do aclamado realizador chinês Jia Zhang-ke ("Still Life - Natureza Morta", "24 City", "China - Um Toque de Pecado") e com os actores Zhao Tao e Liao Fan como protagonistas. (PÚBLICO)

"Jia Zhangke pertence a uma rara estirpe de cineastas capaz de modelar o tempo com a precisão de um relojoeiro" Bernardo Vaz de Castro, À pala de Walsh 

"Podemos mesmo dizer que o novo filme de Jia Zhang-ke se filia nessa grande tradição narrativa que é o melodrama, tradição que sempre ligou simbolicamente o Ocidente e o Oriente. Lembrando também o que tantas vezes se esquece ou simplifica: o espírito melodramático não nasce de qualquer exaltação abstracta do amor. Bem pelo contrário: tal como acontece em As Cinzas Brancas Mais Puras, é através do realismo mais cru que partimos à descoberta da possibilidade de o amor acontecer. Ou morrer." João Lopes, DN

"Vai buscar material ao filme de “gangsters” e ao melodrama clássico, para mostrar mais uma vez, pela história das duas personagens principais, o ambicioso chefe de um “gang” (Fan Liao) de uma cidade do interior do país, e a sua destemida namorada (a estupenda Zhao Tan, mulher do realizador e sua atriz de eleição), as colossais e aceleradas alterações sofridas pela sociedade chinesa de alto a baixo neste século, e como elas abalam e mudam vidas particulares para sempre" Eurico de Barros, Observador

"As Cinzas Brancas Mais Puras não é só sobre a China, hoje; é sobre o mundo todo, hoje, sobre o que resta quando aquilo em que acreditámos tanto tempo ficou para trás. E Jia Zhang-ke continua a ser um dos grandes cineastas do mundo, capaz de nos fazer sentir porque é que uma canção pirosa com meio século ainda nos emociona." Jorge Mourinha, Público


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