19 dezembro 2019

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1494

Título original: Vitalina Varela

De: Pedro Costa
Com: Vitalina Varela, Ventura
Género: Drama
Classificação: M/12
Outros dados: POR, 2019, 124 min.


Vencedor do Leopardo de Ouro, de Melhor Filme, no Festival de Locarno 2019
Vencedor do Leopardo de Prata, de Melhor Atriz, no Festival de Locarno 2019



SINOPSE
Vitalina Varela, cabo-verdiana, 55 anos, chega a Portugal três dias depois do funeral do marido. Há mais de 25 anos que estava à espera do seu bilhete de avião. É este o ponto de partida para a nona longa-metragem de Pedro Costa, que recebeu o Leopardo de Ouro, prémio máximo do Festival de Locarno de 2019, depois de ter sido um dos filmes que mais impacto teve junto do público e crítica no importante festival. 
Vitalina é real e é atriz - é uma mulher que veio de Cabo Verde para as Fontaínhas e que, enquanto sujeito e personagem, transita de "Cavalo Dinheiro" (2014) para comandar os fantasmas e as sombras que preenchem o filme do cineasta português.  (fonte: PÚBLICO)

Este filme é para todas as mulheres que sofrem. 
Eu sofri com muita coisa. 
Se as mulheres vêem que eu sofri, 
um dia também vão ficar livres.
Vitalina Varela
(entrevista a Joana Gorjão Henriques, Público, 1 novembro 2019)


Expresso -     
Insider -  
C7nema -  
Público -  

Notas da Crítica:

«Um filme colossal» - VPM, Expresso

«Uma experiência visualmente arrebatadora nos seus jogos pictóricos de luz e sombra, na sua noite escuríssima onde mortos e vivos parecem coexistir» - À Pala de Walsh

«Um objeto cinematográfico sublime entre a vida e a morte, a luz e a escuridão, o cinema e a pintura ou a fotografia, arriscando um ambiente próximo do horror, ou da tragédia anunciada, embora sem se distanciar do drama realista social». - Insider.pt

«Vitalina Varela está longe de ser um filme fácil. Mas envolve como poucos e liga-se a nós com as forças que movem a protagonista, por vários dias, sem cessar,» - Hoje Vi(vi) um Filme

«Mas talvez essa escuridão se sinta ainda mais absoluta em Vitalina Varela, no modo como desafia a luz dos corpos desalentados, e como mantém a morte suspensa em torno dos vivos. Porém, o amor desenha-se no rosto desta mulher que afasta as trevas à sua maneira, para oferecer uma possibilidade de esperança.» - Inês N. Lourenço, Diário de Notícias

«Em Vitalina Varela, Pedro Costa rompe a camada superficial da realidade para chegar a algo mais profundo.» - Manuel Halpern, Visão




Sem comentários: