13 maio 2021

Quinta-feira | 19h | Cine-Teatro Garrett

Sessão #1527


Undine

Título original: Undine


De: Christian Petzold

Com: Paula Beer, Franz Rogowski, Maryam Zaree

Género: Drama, Romance

Classificação: M/12

Outros dados: ALE/FRA, 2020, 91 min.



SINOPSE

Undine é uma historiadora de arte que dá conferências sobre o desenvolvimento urbano da cidade de Berlim. Certo dia, apaixona-se por Johannes, com quem inicia um relacionamento amoroso. Quando ele a troca por outra mulher, Undine vê-se tomada por um desejo incontrolável de o matar. 


Com argumento e realização do alemão Christian Petzold, o celebrado autor de "Barbara" (2012), "Phoenix" (2014) e "Em Trânsito" (2018), um filme dramático de dimensão sobrenatural que volta a reunir os atores Paula Beer e Franz Rogowski (o par romântico de "Em Trânsito"). A personagem principal, que também dá nome ao filme, representa o mito da Ondina, a ninfa aquática que apenas adquire alma através do amor e que está destinada a assassinar o amante que lhe seja infiel. (Fonte: Público)



Prémios e Festivais:

Festival de Berlim – Urso de Prata para Melhor Atriz (Paula Beer); Prémio FIPRESCI para Melhor Filme

European Film Awards – Prémio Melhor Atriz

LEFFEST - Lisbon & Sintra Film Festival – Seleção Oficial em Competição. Prémio especial do júri para Franz Rogowski pela sua contribuição artística



Positif ★★★★★

Les Inrocks ★★★★★

Le Figaro ★★★★

Télérama ★★★★

Le Monde ★★★★

Cinema7arte ★★★★

Público ★★★★

c7nema ★★★



Notas da Crítica:


«Quanto mais próximo do final, mais encantado. É belíssimo.» - Público



Seleção de crítica: por Luís Miguel Oliveira, no Público.


As ninfas sob Berlim


“Quanto mais próximo do final, mais encantado — até que já ninguém possa dizer com certeza em que mundo estão afinal cada uma das personagens.


É um belíssimo filme onde Petzold parece remover do caminho uma parte crucial do seu trabalho habitual (a História, ainda que fique um “resto” na preponderância que no filme tem a história da cidade de Berlim) para ir procurar o coração de tantos dos seus filmes: o melodrama. Aqui, desabridamente mitológico: há água por todo o lado, até no nome da protagonista (a Undine de Paula Beer, que vem de Transit juntamente com Franz Rogowski), um espaço de contornos indefinidos entre realidade e fantasia (é lá que a “materialidade” de Berlim se torna decisiva como lastro a segurar o filme) e uma maneira de filmar o par, ou mesmo o casal, que caminha decisivamente para um romantismo cada vez menos distanciado quanto mais se aproxima do fim. É o primeiro “filme de amor” de Petzold. É belíssimo.”



+Críticac7nema I, c7nema II, A Pala de Walsh, Visão, Cinema7arteComunidade Cultura e Arte, The Guardian, The Observer.



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