Quinta-feira | 19h | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1527
Título original: Undine
De: Christian Petzold
Com: Paula Beer, Franz Rogowski, Maryam Zaree
Género: Drama, Romance
Classificação: M/12
Outros dados: ALE/FRA, 2020, 91 min.
SINOPSE
Undine é uma historiadora de arte que dá conferências sobre o desenvolvimento urbano da cidade de Berlim. Certo dia, apaixona-se por Johannes, com quem inicia um relacionamento amoroso. Quando ele a troca por outra mulher, Undine vê-se tomada por um desejo incontrolável de o matar.
Com argumento e realização do alemão Christian Petzold, o celebrado autor de "Barbara" (2012), "Phoenix" (2014) e "Em Trânsito" (2018), um filme dramático de dimensão sobrenatural que volta a reunir os atores Paula Beer e Franz Rogowski (o par romântico de "Em Trânsito"). A personagem principal, que também dá nome ao filme, representa o mito da Ondina, a ninfa aquática que apenas adquire alma através do amor e que está destinada a assassinar o amante que lhe seja infiel. (Fonte: Público)
Prémios e Festivais:
Festival de Berlim – Urso de Prata para Melhor Atriz (Paula Beer); Prémio FIPRESCI para Melhor Filme
European Film Awards – Prémio Melhor Atriz
LEFFEST - Lisbon & Sintra Film Festival – Seleção Oficial em Competição. Prémio especial do júri para Franz Rogowski pela sua contribuição artística
Positif ★★★★★
Les Inrocks ★★★★★
Le Figaro ★★★★
Télérama ★★★★
Le Monde ★★★★
Cinema7arte ★★★★
Público ★★★★
c7nema ★★★
Notas da Crítica:
«Quanto mais próximo do final, mais encantado. É belíssimo.» - Público
Seleção de crítica: por Luís Miguel Oliveira, no Público.
As ninfas sob Berlim
“Quanto mais próximo do final, mais encantado — até que já ninguém possa dizer com certeza em que mundo estão afinal cada uma das personagens.
É um belíssimo filme onde Petzold parece remover do caminho uma parte crucial do seu trabalho habitual (a História, ainda que fique um “resto” na preponderância que no filme tem a história da cidade de Berlim) para ir procurar o coração de tantos dos seus filmes: o melodrama. Aqui, desabridamente mitológico: há água por todo o lado, até no nome da protagonista (a Undine de Paula Beer, que vem de Transit juntamente com Franz Rogowski), um espaço de contornos indefinidos entre realidade e fantasia (é lá que a “materialidade” de Berlim se torna decisiva como lastro a segurar o filme) e uma maneira de filmar o par, ou mesmo o casal, que caminha decisivamente para um romantismo cada vez menos distanciado quanto mais se aproxima do fim. É o primeiro “filme de amor” de Petzold. É belíssimo.”
+Crítica: c7nema I, c7nema II, A Pala de Walsh, Visão, Cinema7arte, Comunidade Cultura e Arte, The Guardian, The Observer.
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