01 agosto 2019

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1475
Título original: The Kindergarten Teacher

De: Sara Colangelo
Com: Maggie Gyllenhaal, Gael García Bernal, Ato Blankson-Wood, Parker Sevak
Argumento: Sara Colangelo
Género: Drama
Classificação: M/14
Outros dados: EUA, 2018, 96 min.


Festival de Sundance – Prémio Melhor Realização
Festival de Toronto – Seleção Oficial


SINOPSE
Lisa Spinelli é uma educadora de infância que se dedica de corpo e alma às crianças. Um dia, ao observar Jimmy, de cinco anos, a recitar um poema da sua própria autoria, apercebe-se que ele tem um talento fora do comum. Fascinada com as suas capacidades, que ela assume terem de ser alimentadas, Lisa vê-se a ultrapassar os limites do admissível, colocando em causa não só a sua credibilidade mas também a integridade física da criança...

Versão norte-americana do filme "Haganenet", realizado em 2014 pelo israelita Nadav Lapid, "A Educadora de Infância", tem realização e argumento de Sara Colangelo ("Pequenos Acidentes"). Prémio de melhor realização no Festival de Sundance, tem Maggie Gyllenhaal, Gael García Bernal e Ato Blankson-Wood nos papéis principais. 


Notas da Crítica:

Um belo remake americano de um filme israelita com uma atriz em estado de graça - Expresso

Uma bela surpresa no arranque do ano cinematográfico: A EDUCADORA DE INFÂNCIA coloca em cena, com invulgar sensibilidade e delicadeza, a relação entre uma professora e uma criança com dotes especiais para a poesia. - Cinemax RTP

Maggie Gyllenhaal é impecável na construção de uma personagem ambígua e, mais do que apenas isso, instalada psicologicamente (ou até moralmente) numas águas turvas que não são a coisa mais comum no cinema americano da atualidade (...) Um sólido “filme de atores”, ou neste caso “de atriz”. - Público

Um personagem fascinante, que ao mesmo tempo é protagonista e antagonista, uma anti-heroína (...) Os remakes não costumam trazer nada de bom. Mas há exceções à regra. - Sábado

Uma revelação absolutamente genial de Maggie Gyllenhaal – Indiewire

O seu trabalho mais impressionante – Rolling Stone

A Educadora de Infância é provavelmente o único filme sobre poesia que tem um final tão tenso como o de um thriller. – The Guardian

De uma complexidade psicológica vibrante – The Hollywood Reporter





CINEMA AO AR LIVRE 2019 - 03 agosto - VERdoc

sáb. - 3 ago - 21h30
Sessão #1473

Fortaleza Nª Sr.ª Conceição - junto ao Casino
ENTRADA LIVRE

VERdoc | Ciclo de Cinema Ambiental

Parceria do Cineclube Octopus com a VERDIM-Associação Ambiental


(2015-The True Cost), 

de Andrew Morgan, Doc, EUA, 2015, 92 min, M/12 (PG-13)

Conversa no final moderada por Abel Coentrão (Público) com
Helena Silva (Fashion Revolution Portugal) e Antónia Gomes (marca Branco Chá)




SINOPSE:
É uma história sobre o vestuário. É sobre as roupas que vestimos, as pessoas que as fazem e sobre o impacto que a indústria da moda tem este momento no nosso planeta. O preço do vestuário tem vindo a diminuir ao longo das últimas décadas, enquanto os custos humanos e ambientais têm crescido dramaticamente. The True Cost é um documentário arrojado que puxa a cortina sobre a história não contada e nos pede para considerar: quem realmente paga o preço pela nossa roupa?



“Intenso e alarmante.” - Elle Magazine


“O documentário revela o lado obscuro e intrincado das cadeias globais do fast fashion: um sistema que injetou uma velocidade de consumo, descartabilidade e deflação de preços que levou diretamente aos piores desastres na era industrial." 
- Lucy Siegle, The Guardian

"A sweeping, heartbreaking and damning survey of the clothing economy." - CNN


+ ARTIGOS:





CINEMA AO AR LIVRE 2019 - 30 julho - VERdoc

ter - 30 jul - 21h30
Sessão #1472

JARDIM Casa Manuel Lopes - Av. Mouzinho de Albuquerque, 68
(ENTRADA LIVRE - lotação limitada a 60 pessoas)


VERdoc | Ciclo de Cinema Ambiental

Parceria do Cineclube Octopus com a VERDIM-Associação Ambiental


(2015 - Demain), 

de Mélanie Laurent, Cyril Dion - Doc, Fr, 118 min, M/12


Vencedor do César 2016 – Melhor documentário
1 milhão de espectadores na França



SINOPSE:
E se mostrar soluções, contar uma história positiva, fosse a melhor forma de resolver as crises ecológicas, económicas e sociais que atravessam o nosso mundo? Após a publicação de um estudo que anuncia a possibilidade do desaparecimento da humanidade até 2100, Cyril Dion e Mélanie Laurent partiram com uma equipa de quatro pessoas, para investigar em dez países aquilo que poderá provocar esta catástrofe e, sobretudo, como evitá-la. Durante a sua viagem, encontraram pioneiros que reinventaram a agricultura, a energia, a economia, a democracia e a educação. Ao juntarem todas estas iniciativas positivas, eles começam a ver emergir aquele que poderá ser o mundo de amanhã…

Um documentário penetrante e pleno de esperança que deveria fazer todas as mentes evoluírem!  - ELLE

Distante de todos os filmes alarmistas que abordam as mesmas temáticas, o road movie de Cyril Dion e Mélanie Laurent adota uma abordagem otimista e pedagógica, nunca esquecendo que um filme deve também conter emoção, viagens, imagens e ritmo. O que mais vamos querer?  Marilyne Letertre, METRO

+
“Filme mostra ideias concretas para um mundo melhor e seduz mais de 1 milhão de espetadores” - EURONEWS


“Um documentário que mostra que o futuro está nas nossas mãos”- SHIFTER
https://shifter.sapo.pt/2016/12/demain-documentario


++
Filme investigativo, sem ser moralizador, exibe inúmeras iniciativas, ao redor no mundo, para mudar as coisas, tecendo um elo entre urbanismo, agricultura, energia e modos de vida. Baptiste Thion, Le Journal du Dimanche

Filme que tem o mérito de reunir iniciativas geralmente isoladas, e ao mostrar suas interdependências, descreve um mundo em movimento, tecendo fios entre milhares de pessoas dedicadas, engenhosas e habilidosas. Marie Soyeux, La Croix


Site Oficial: https://www.demain-lefilm.com/en



CINEMA AO AR LIVRE 2019 - 06 agosto

ter - 06 ago - 21h30
Sessão #1474

Jardim Casa M.L. - Av. Mouzinho de Albuquerque, 68
(ENTRADA LIVRE - lotação limitada a 60 pessoas)

(2014-Les Combattants)

de Thomas Cailley, Fr, 98 min., M12



“É o melhor primeiro filme que vimos em muito tempo. Ponto.” - PÚBLICO



SINOPSE:
O jovem Arnaud (Kévin Azaïs), cujo pai acabou de falecer, enfrenta um futuro incerto numa pequena cidade francesa. Ali encontra Madeleine (Adèle Haenel), uma jovem irreverente e cheia de ideias incomuns, que está decidida a ingressar num estágio militar de Verão para aprender estratégias de sobrevivência. Intrigado e animado pelo seu modo de ser, Arnaud decide segui-la. Porém, quando ambos se apercebem de que o treino é mais duro do que imaginavam, é já demasiado tarde para desistirem… 

Um filme sobre o amor e a iniciação à idade adulta, realizado por Thomas Cailley segundo um argumento seu em parceria com Claude Le Pape. 

Apresentado no Festival de Cinema de Cannes em 2014, "Os Combatentes" conquistou quatro prémios, entre os quais o da Crítica Internacional (Fipresci – Federação Internacional de Críticos de Cinema). Em 2015, obteve ainda nove nomeações para os Césars (os Óscares franceses), sendo contemplado com quatro galardões: Melhor Primeiro Filme, Melhor Actriz (Haenel), Melhor Actor Revelação (Azaïs) e Melhor Argumento Original (Cailley e Le Pape).


“Este impressionante filme prova como talento, inteligência e honestidade intelectual transformam as histórias mais banais em objectos únicos.” - Sábado

“Um filme pequeno que se converteu num grande sucesso, não por meio de investimento publicitário maciço, mas pelo boca a boca do público” - RAC.com.br

“Uma comédia tão romântica quanto divertida” - Télérama

“Uma bela surpresa (…) revelando o actor Kevin Azaïs, confirma igualmente o potencial da talentosa Adèle Haenel que, com toda a legitimidade, foi premiada com um César e assume neste filme um registo cómico com uma naturalidade e facilidade desconcertantes.” - Thomas Perillon, Le Nouvel Observateur



CINEMA AO AR LIVRE 2019 - 23 julho

ter - 23 jul - 21h30
Sessão #1471

JARDIM Casa Manuel Lopes - Av. Mouzinho de Albuquerque, 68
(ENTRADA LIVRE - lotação limitada a 60 pessoas)

(2017- Anna and the Apocalypse)

de John McPhail, EUA/GB, 92 min,  M/14



“Temos em mão um novo filme destinado a estatuto de culto” - COLLIDER




SINOPSE:
Embrenhados num autêntico apocalipse, em que um vírus desconhecido transforma meio mundo em mortos-vivos, Anna e seus amigos tentam encontrar uma forma de chegar à escola secundária, o único lugar onde sabem que podem sobreviver. Pelo caminho, vão ter de enfrentar centenas de criaturas putrefactas que deambulam pelas ruas e os tentam atacar de todas as formas possíveis...



“Todos os anos existe uma pérola no mundo do cinema que aparece do nada e consegue surpreender pela positiva quem a vê. Este ano temos “Anna e o Apocalipse”.” - CINEMA PLANET


“É como se Shaun of The Dead e Glee tivessem um filho na época de natal.” - C7NEMA


Be grateful for daring young filmmakers with a pulse. - INDIEWIRE



CINEMA AO AR LIVRE 2019 - 16 julho

ter - 16 jul - 21h30
Sessão #1470

Jardim Casa Manuel Lopes - Av. Mouzinho de Albuquerque, 68
(ENTRADA LIVRE - lotação limitada a 60 pessoas)

(1974 - Young Frankenstein)

de Mel Brooks, 106min, M/12



"Um Divertimento Monstruoso" - THE NEW YORK TIMES


SINOPSE:
Ao receber o testamento de seu avó, o professor universitário Dr. Frederick Frankenstein faz a viagem que mudará sua vida: vai à Transilvânia para reivindicar a herança. Ao chegar, é recebido por Igor, um corcunda vesgo. Acompanhados por Inga, a sexy assistente arrumada para Frederick, eles vão para o castelo de Frankenstein e são recebidos por Frau Blücher, uma serva assustadora de seu avô, cujo nome quando é dito, faz assustar os cavalos.
Após uma exploração noturna, Frederick encontra o livro intitulado "Como Consegui", do seu avô, e inicia uma aventura para realizar o maior das experiências: dar vida a um tecido inanimado.

“Frankenstein Júnior” é um filme norte-americano de 1974, dos géneros de comédia, ficção científica e terror, realizado por Mel Brooks, baseado no livro de Mary Shelley. Foi rodado no mesmo castelo em que foi feito o filme “Frankenstein”, de 1931.
Nomeado para os Óscares de melhor argumento adaptado e melhor som.


“Na longa tradição dos filmes centrados no "monstro" criado pelo Dr. Frankenstein, Mel Brooks assinou uma das variações mais desconcertantes: "Frankenstein Júnior" transforma a herança de Mary Shelley numa paisagem irresistivelmente cómica.”
por João Lopes, in rtp.pt


A Magnetic Blur, by Pauline Kael, in The New Yorker, 1974.

+ Crítica: RogerEbert, blogue Cinema Rodrigo.


25 julho 2019

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1464
Título original: Synonymes

De: Nadav Lapid
Com: Tom Mercier, Quentin Dolmaire, Louise Chevillotte
Género: Drama
Classificação: M/14
Outros dados: FRA/ALE/ISR, 2019, 123 min.


Festival de Berlim 2019 - Vencedor do Urso de Ouro e da Crítica (FIPRESCI) 

Presenças em:
Transilvania International Film Festival 2019
Edinburgh International Film Festival 2019
Istanbul International Film Festival 2019
Istanbul International Film Festival 2019
IndieLisboa International Independent Film Festival 2019
Sydney Film Festival 2019
Hong Kong International Film Festival 2019
Bucharest International Film Festival 2019


Cahiers du Cinéma      


SINOPSE
Yoav não é francês mas quer sê-lo: chegado de Israel para fugir a um país que diz "estar condenado", procura reinventar-se. Com um ligeiro sotaque, uma gramática arcaica e um dicionário no bolso, vai percorrendo as ruas de Paris entoando palavras francesas.

"Sinónimos" é um drama autobiográfico com assinatura do realizador israelita Nadav Lapid ("O Polícia"). Foi escolhido para ser o filme de encerramento da edição de 2019 do Indielisboa.


“impõe reflexão sobre Israel e a cultura bélica do país, expõe preconceitos da sociedade francesa…” - Diário de Notícias.




18 julho 2019

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1463
Título original: Beoning

De: Lee Chang-Dong
Com: Ah-In Yoo, Steven Yeun, Jong-Seo Jun
Género: Drama, Suspense
Classificação: M/14
Outros dados: Coreia do Sul, 2018, 148 min.


SINOPSE
Jong-soo reencontra casualmente Hae-mi, uma amiga de infância que, prestes a fazer uma viagem a África, lhe pede para cuidar do gato durante a sua ausência. Ao regressar, já no aeroporto, ela apresenta-lhe Ben, com quem se envolveu romanticamente durante a viagem e que decidiu segui-la. Entre os dois homens surge uma relação ambígua, com tanto de fascínio como de rivalidade, que assume novas proporções quando o forasteiro confessa o seu estranho prazer.

Estreado no Festival de Cinema de Cannes, um drama com toques de mistério, realizado, escrito e produzido pelo sul-coreano Lee Chang-Dong ("Oásis", "Poesia"), que se inspira no conto "Os Celeiros Incendiados", incluído na compilação "O Elefante Evapora-se", da autoria do aclamado escritor japonês Haruki Murakami.


Cannes 2018 - prémios da Crítica e o da Melhor Direção Artística

Um dos melhores filmes de 2018 para a revista Sight & Sound

Top 10 dos Melhores Filmes do Ano dos Cahiers du Cinéma

Les Cahiers du Cinéma  
Le Monde  
Libération  
Positif  
Paris Match  
Studio Magazine

Sábado
C7nema
The Observer
RogerEbert
The Guardian

“Não é por acaso que se trata de um dos filmes mais referenciados nas listas de melhores filmes de 2018, quer em publicações de renome quer noutras menos rigorosas. Burning é uma obra que lenta e sorrateiramente se entranha na alma e deixa todos os resistentes na audiência com uma marca, um som e um odor duradouro, destinados a perdurar por vários dias após o primeiro visionamento. 
Que mais se pode pedir a um filme?” - Fernando Vasquez, C7nema

“Um conto de 20 páginas de Haruki Murakami visitado, com duas horas e meia de elegância e mistério […]
a atmosfera que se impõe é progressivamente sensual e obsessiva, como um cigarro que começa por ser fumado de forma lânguida e cujas passas se vão tornando cada vez mais nervosas.” - Inês N. Lourenço, Diário de Notícias

“Um ótimo, e sobretudo muito eficaz, puzzle de ambiguidade psicológica, a construir um ambiente de suspeita permanente e quase paranóica.” - Público

“a slow-burn mystery touched by genius” - Little White Lies