6 de Julho de 2023

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1625

Título Original: Le bleu du Caftan



De: Maryam Touzani
Com: Mounia Lamkimel, Saleh Bakri, Lubna Azabal, Ayoub Missioui
Género: Drama
Classificação: M/12
Produção:França, Marrocos, Bélgica, Dinamarca
Duração: 122 min.












Sinopse:
Halim e Mina (Saleh Bakri e Lubna Azabal, respectivamente) possuem uma loja na cidade de Salé (Marrocos), onde costuram e vendem cafetãs, as tradicionais túnicas debruadas muito usadas por mulheres marroquinas. Um dia, contratam os serviços de Youssef (Ayoub Missioui), um jovem aprendiz com a mesma devoção à delicada arte da costura e debruo. Mas a sua chegada, em especial a proximidade que se cria entre ele e Halim, vai transformar a dinâmica entre marido e mulher. Segunda longa-metragem da marroquina Maryam Touzani, depois de “Adam” (2019). [PÚBLICO]

Prémios e Festivais
Prémio do Júri no Festival de Cinema de Marraquexe 
Prémio FIPRESCI no Festival de Cinema de Cannes (secção “Un Certain Regard)



 

27 de Junho de 2023

Terça-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1624



De: João Canijo
Com: Madalena Almeida, Vera Barreto, Anabela Moreira, Leonor Silveira, Rita Blanco, Cleia Almeida, Nuno Lopes, Filipa Areosa, Beatriz Batarda
Género: Drama
Classificação: M/14
Produção: Portugal, França
Duração: 127 min.













Sinopse:
Se em “Mal Viver” os protagonistas eram os donos do hotel, neste “Viver Mal”, a história revolve em torno dos clientes que ali se encontram. A acção desenrola-se durante um fim-de-semana, quando chegam ao hotel três núcleos familiares, cada um com uma série de problemas por resolver. Jaime, fotógrafo, regressa ao lugar onde passou férias com os pais para tentar salvar o relacionamento com Camila; Judite, uma mãe controladora, quer passar algum tempo com Júlia, a filha, que traz consigo a namorada; e Alex chega ali com Graça, com quem acabou de se casar, e com Elisa, a sogra, com quem mantém um caso amoroso. Exibido na secção Encounters do Festival de Cinema de Berlim, um drama sobre relações tóxicas realizado por João Canijo que faz parte de um díptico que se complementa com “Mal Viver”. Com produção de Pedro Borges e com Leonor Teles (realizadora de “Balada de um Batráquio”, curta premiada em Berlim, em 2016) na direcção de fotografia, conta com as actuações de Nuno Lopes, Filipa Areosa, Beatriz Batarda, Leonor Vasconcelos, Carolina Amaral, Rafael Morais, Lia Carvalho e Leonor Silveira. ​As filmagens aconteceram em 2021, durante a pandemia, no Hotel Parque do Rio, em Ofir (Esposende, distrito de Braga). As duas histórias vão ser encaixadas numa série de televisão de quatro episódios que será “uma espécie de união dos dois filmes, mas com coisas novas que foram filmadas de propósito para a série”, diz o realizador sobre o projecto.  [PÚBLICO]

Prémios e Festivais:
Prémio do Júri no Festival de Berlim 2023
Vencedor Competição Nacional do IndieLisboa




22 de Junho de 2023

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1623



De: João Canijo
Com: Filipa Areosa , Anabela Moreira , Vera Barreto , Nuno Lopes , Rita Blanco , Leonor Silveira , Beatriz Batarda , Cleia Almeida , Madalena Almeida
Género: Drama
Classificação: M/14
Produção: Portugal, França
Duração: 127 min.













Sinopse:
No centro de “Mal Viver” está uma família burguesa que tenta manter de pé um velho hotel. Nesse cenário, durante um fim-de-semana, cinco mulheres de três gerações diferentes vivem um conflito antigo e aparentemente insolúvel, num clima de tensão, manipulação e ressentimento.
Urso de Prata em Berlim, este drama sobre relações tóxicas entre mães e filhas foi realizado por João Canijo e faz parte de um díptico que se complementa com “Viver Mal”. Com produção de Pedro Borges e com Leonor Teles (realizadora de “Balada de um Batráquio”, curta também premiada em Berlim, em 2016) na direcção de fotografia, o elenco é composto por Rita Blanco, Beatriz Batarda, Cleia Almeida, Anabela Moreira, Madalena Almeida e Vera Barreto. ​As filmagens aconteceram em 2021, durante a pandemia, no Hotel Parque do Rio, em Ofir (Esposende, distrito de Braga). As duas histórias vão ser encaixadas numa série de televisão de quatro episódios que será “uma espécie de união dos dois filmes, mas com coisas novas que foram filmadas de propósito para a série”, diz o realizador sobre o projecto. [PÚBLICO]

Prémios e Festivais:
Prémio do Júri no Festival de Berlim 2023
Vencedor Competição Nacional do IndieLisboa



14 de Junho de 2023

Quarta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1622

Título Original: All the Beauty and the Bloodshed



De: Laura Poitras
Com: Nan Goldin
Género: Documentário
Classificação: M/14
Produção: EUA
Duração: 122 min













Sinopse:
A realizadora Laura Poitras segue Nan Goldin desde 2019, quando a artista decidiu expor a multimilionária família Sackler, fundadores de empresas farmacêuticas como a Purdue Pharma e, como tal, responsável pela crise de opióides que viciou e matou milhares de consumidores. Inspirando-se no activismo guerrilheiro de grupos como o Act Up, o grupo P.A.I.N. que Nan fundou, vem tentando sabotar a actividade filantrópica dos Sackler junto de instituições como o MoMA ou o Guggenheim. Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza e nomeado para o Óscar de melhor documentário, “Toda a Beleza e a Carnificina” começa numa dessas acções – os métodos do Act Up, o corpo como manifesto – mas vai encontrar o seu coração em outros espaços: na arte, nas suas confissões, algumas delas, Nan assegura, nunca a artista as tinha contado (por exemplo, o seu período de prostituição), o suicídio da irmã Barbara depois de ter sido “despachada” pelos pais para instituições de saúde mental, o que fez Nan silenciar-se durante anos até só começar a falar quando tirou as suas primeiras fotografias, e ainda os seus modelos, David, Cookie, a Nova Iorque dos anos 80, com o Tin Pan Alley, ou bar de lésbicas onde conheceria um cowboy, Brian, que lhe daria uma sova que por pouco não lhe arrancou um olho da órbita. [Vasco Câmara, PÚBLICO]

Prémios e Festivais:
Nomeado para Oscar Melhor Documentário
Vencedor Melhor filme Festival Veneza




9 de Junho de 2023

Sexta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1621

Título Original: Women Talking

De: Sarah Polley
Com: Frances McDormand , Judith Ivey , Rooney Mara , Claire Foy , Jessie Buckley
Género: Drama
Classificação: M/14
Produção: EUA
Duração: 104 min.














Sinopse:
Versão cinematográfica do “best-seller” homónimo escrito pela canadiana Miriam Toews que, por sua vez, se inspira no caso de abusos sexuais contra mulheres e crianças ocorridos entre 2005 e 2009 na Colónia de Manitoba, uma comunidade menonita baseada no cristianismo evangélico, instalada numa zona remota da Bolívia. A história ficciona o debate de um grupo de mulheres que têm de deliberar sobre o destino dos homens da comunidade que, utilizando um forte analgésico usado em animais, as violaram em segredo durante anos. A decisão entre ficar e perdoar o que lhes foi feito; lutar contra crenças religiosas e tradições profundamente enraizadas; ou partir para um mundo desconhecido para o qual não foram preparadas, é difícil e longe de ser consensual. Com argumento e realização de Sarah Polley (“Longe Dela”, “Histórias que Contamos”), este drama de forte cariz feminista recebeu o Óscar de melhor argumento adaptado e conta com as actuações de Rooney Mara, Claire Foy, Jessie Buckley, Judith Ivey, Ben Whishaw e Frances McDormand (que também produz, ao lado de Brad Pitt). [PÚBLICO]

Prémios e Festivais:
Vencedor Oscar Melhor Argumento Adaptado
Nomeado para Oscar Melhor Filme