24 setembro 2020

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1510

A Vida Invisível

Título original: A Vida Invisível


De: Karim Aïnouz

Com: Julia Stockler, Carol Duarte, Flávia Gusmão

Género: Drama

Classificação: M/16

Outros dados: BRA/ALE, 2019, 139 min.



SINOPSE

Duas irmãs brasileiras dos anos 50, descendentes de portugueses, são separadas por preconceitos e caprichos num grande fresco sentimental.


Um "melodrama tropical" realizado e escrito por Karim Aïnouz ("O Céu de Suely", "Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo"), que adapta a obra "A Vida Invisível de Eurídice Gusmão", de Martha Batalha. Carol Duarte, Julia Stockler, Flávia Gusmão, António Fonseca e Gregório Duvivier assumem as personagens. PÚBLICO



Prémios e Festivais:

Festival de CANNES (2019), VENCEDOR da secção Un Certain Regard

Prémios Platino Xcaret - Prémio de Melhor Atriz



Notas da Crítica:


«Saímos de “A Vida Invisível” com um nó no estômago e um fado de Amália. O filme brasileiro que Cannes premiou» - Expresso


«Fernanda Montenegro, a humanidade e a dor de uma vida inteira escritas em seu rosto» - The Hollywood Reporter


«Um dos mais cotados filmes internacionais de 2019 narra a busca e o sofrimento de duas irmãs num Brasil de outrora» - Sábado


«'A Vida Invisível' é drama de época para partir o coração e pensar no presente» - Globo


«Um poderoso melodrama, retrato da condição feminina num Brasil moralista dos anos 50, cada vez mais próximo da atualidade» - Visão


«Intenso e magnífico»  - Hollywood Reporter



Seleção de crítica: por Jorge Leitão Ramos, no Expresso.


«Karim Aïnouz (n. Fortaleza, 1966) é um dos cineastas brasileiros mais consistentes destas últimas duas décadas e a sua obra tem crescido passo a passo, feita de personagens frequentemente desalinhadas das normas sociais, contra a corrente, desde a estreia com “Madame Satã”. Mas ninguém previa que a sua sétima longa-metragem se atirasse desta forma para um fresco sentimental com natureza de folhetim. “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão” (título original) venceu a secção Un Certain Regard, do último Festival de Cannes. É uma adaptação saborosamente infiel do romance homónimo de Martha Batalha. Passa-se em 1951, no Rio de Janeiro, em torno de Eurídice e Guida, duas irmãs inseparáveis, de 18 e 20 anos, descendentes de imigrantes portugueses. E elas têm sonhos distintos: Eurídice, a mais reservada, sonha com o Conservatório de Viena e uma carreira de pianista; Guida, mais afoita, procura um grande amor e, sem dar cavaco à família, tomba nos braços de um marinheiro grego que a leva de barco para Atenas antes de ela descobrir que ele é só um canalha. Guida acaba por regressar meses depois, sozinha e de barriga, enfrentando o pai e o seu veredicto severo: “Fugiste pelas traseiras, desaparece pelas traseiras.” O verdadeiro núcleo do filme começa aqui, porque Eurídice, entretanto, fez bom casamento — mas o pai não vai permitir que as duas irmãs voltem a ver-se. Um retrato de submissão da condição feminina — e de toda uma geração de mulheres — começa então a ganhar corpo. Também há muitas cartas em “A Vida Invisível”. Guida concluirá por elas que “família não é sangue, é amor”. Antes que mais se avance, diga-se ainda que o melhor trabalho de Aïnouz até à data é também um triunfo de interpretações: Eurídice e Guida estão no corpo das excelentes Julia Stockler e Carol Duarte; António Fonseca e Flávia Gusmão são os pais portugueses num lote de secundários do mesmo nível; e ainda temos creditada no genérico a extraordinária Fernanda Montenegro, que tarda a aparecer no ecrã — mas quando aparece devora tudo à sua volta.


Karim Aïnouz refere-se a “A Vida Invisível” como um projeto “calcado de uma obra literária” mas muito pessoal “porque a história de Eurídice e de Guida podia ter sido a história da minha mãe e das minhas tias. Perdi a minha mãe em 2005. A vida dela não foi fácil. Dei-me conta de que a sua história, bem como a história de tantas mulheres da sua geração, jamais nos foi contada. A palavra ‘invisível’ do título vem daí”, contou-nos o cineasta em conversa telefónica. “Então, contaminei as personagens do livro com figuras de pessoas que conheci profundamente. A minha mãe, se fosse viva, teria 91 anos — que é precisamente a idade que a Fernanda Montenegro tem hoje...” Já a natureza epistolar do filme é uma ousadia que não vem do livro e que Karim reclama por inteiro. Uma textura narrativa pela qual o cineasta se interessa desde sempre. “Eu saí de casa muito novo, a minha mãe me escrevia bastante, fui crescendo habituado a essa forma de narrativa. Que me permite aproveitar uma experiência muito bonita da literatura que é o roman à clef, em que a gente tem a oportunidade de retratar eventos e experiências autobiográficas sem se expor. Esta atração pelo relato do diário está presente em quase todos os meus filmes. Permite-me aceder ao mundo interior das personagens. E permite-me atravessar o tempo.”»




+Crítica: DN, Sábado, Sábado-Tiago Santos, Visão, À Pala de Walsh, c7nema, Insider, Cult-entrevista, El País-Brasil.



17 setembro 2020

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1509

Título original: Dylda

De: Kantemir Balagov
Com: Konstantin Balakirev, Andrey Bykov, Olga Dragunova
Género: Drama
Classificação: M/16
Outros dados: RUS, 2019, 130 min.


SINOPSE
Neste drama histórico realizado pelo jovem russo Kantemir Balagov, uma rapariga, Iya, regressa a Leningrado após o final da Segunda Grande Guerra, em 1945. Com ela, uma criança de três anos. Iya e Masha, outra jovem mulher, tentam sobreviver numa cidade confusa e totalmente devastada pela guerra.

Inspirado no livro “A Guerra Não Tem Rosto de Mulher” da autora Svetlana Aleksiévitch, vencedora de um Nobel da Literatura.


Prémios e Festivais:
Óscares 2020 - nomeado para Melhor Filme Internacional
Festival de Cannes (2019), na secção Un Certain Regard - Melhor Realizador e Prémio FIPRESCI
European Film Awards - Nomeado para Melhor Atriz
Lisbon & Estoril Film Festival 2019 - Melhor contribuição artística


The Guardian ★★★★★
Fotogramas ★★★★★
Caíman ★★★★★
Diário de Notícias ★★★★
RogerEbert ★★★★
Público ★★★★
Slant ★★★


Notas da Crítica:

«Obra prima. Surpreendente, raro e marcante» - The Guardian

«Profundamente interessante e impressionante» - Variety

«Excelentes interpretações. Brutal e afetuoso»  - Indiewire

«Imponente, e de inquestionável beleza» - Fotogramas

«Cativante» - Caíman



Seleção de crítica: por João Lopes, no Cinemax-RTP.

«O marketing dominante na quadra natalícia impôs a ideia (?) segundo a qual os filmes da época são obrigatoriamente infantis... Pois bem, o mínimo que se pode dizer de "Violeta" é que o público adulto tem à sua disposição um dos mais belos e complexos títulos lançados nos últimos meses no mercado português. É, além do mais, a confirmação do invulgar talento do russo Kantemir Balagov cujo filme anterior, "Tesnota/Closeness", ganhou a edição de 2017 do LEFFEST (nunca tendo chegado ao circuito das salas). 

Dir-se-ia que estamos perante uma derivação do clássico "filme de guerra", já que se trata de evocar memórias da vida em Leninegrado (actual São Petersburgo) em 1945, pouco depois do fim dos combates da Segunda Guerra Mundial. Mais do que uma crónica social, Balagov procura um registo interior, por assim dizer, secreto, acompanhando as atribulações de Iya e Masha, interpretadas pelas espantosas Viktoria Miroshnichenko e Vasilisa Perelygina, respectivamente.

Tudo o que acontece a Iya e Masha é vivido pelo próprio filme como matéria de cinema — veja-se, ou melhor, escute-se a ambiência sonora cada vez que a estabilidade de Iya parece ameaçada por um retorno a factos demasiado perturbantes, como se a própria personagem se ausentasse das imagens em que, ainda assim, a continuamos a ver. Mais do que um cinema de "retratos" psicológicos, esta é uma arte de sugerir as dimensões mais secretas da identidade humana.

Aos 28 anos de idade (nasceu em Nalchik, em 1991), e apenas estas duas longas-metragens, Balagov é um exemplo modelar de todo um movimento de retorno às premissas do realismo. Entenda-se: nada a ver com "naturalismo" ou "espontaneidade". Antes a consciência de que a visibilidade que o cinema concede arrasta um pressentimento do que permanece no espaço do invisível — filmar uma coisa e sugerir a outra, eis a pulsão realista.»





10 setembro 2020

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1508

Título original: Tristeza e Alegria na Vida das Girafas

De: Tiago Guedes
Com: Gonçalo Waddington, Miguel Guilherme, Miguel Borges, Maria Abreu
Género: Aventura
Classificação: M/14
Outros dados: POR, 2019, 109 min.


SINOPSE
Uma menina de 10 anos atravessa a cidade de Lisboa em busca da única pessoa que pode ajudá-la: o primeiro ministro. É uma viagem de fantasia através da voz de uma criança que empreende a tarefa enciclopédica de tentar explicar o mundo. 

Adaptação da peça de teatro homónima de Tiago Rodrigues, "Tristeza e Alegria na Vida das Girafas", é uma comédia dramática sobre as dores de crescimento, com realização e argumento de Tiago Guedes ("A Herdade") e banda sonora de Manel Cruz.


Prémios e Festivais:
Competição Nacional - IndieLisboa (2019)
Competição Internacional - Guadalajara Festival 2019

Notas da Crítica:

«O mínimo que se pode dizer é que estamos perante um inclassificável objeto de cinema, absolutamente solitário na atual produção portuguesa.» - João Lopes



Seleção de crítica: por João Lopes, no Cinemax-RTP.

«É caso para dizer: se uma girafa incomoda muita gente, um urso incomoda muito mais... Que é como quem diz: está é a história insólita, desconcertante, provocatória e poética, de uma menina (Maria Abreu), de cognome "Girafa", que com o seu urso de peluche (Tonan Quito), vive aquele que será, talvez, o derradeiro capítulo da infância...

Para realizar "Tristeza e Alegria na Vida das Girafas", Tiago Guedes partiu de um espectáculo teatral escrito e encenado por Tiago Rodrigues (Culturgest, 2011) construindo aquilo que talvez possamos designar como uma fábula relutante. Entenda-se: esta é a história de um universo artificioso em que há um urso que não pára de falar (para mais, aplicando o calão, frase sim, frase não...), ao mesmo tempo lembrando-nos sempre a verdade muito cândida dos cenários urbanos (lisboetas) em que tudo acontece.

O mínimo que se pode dizer é que estamos perante um inclassificável objeto de cinema, absolutamente solitário na atual produção portuguesa. E tanto mais quanto será normal que o espectador identifique Tiago Guedes "apenas" através da experiência melodramática de "A Herdade".

Sem recear integrar a teatralidade das situações e dos diálogos, aceitando os riscos e consequências de tal ambivalência expressiva, "Tristeza e Alegria na Vida das Girafas" possui, afinal, uma interrogação visceral sobre as ilusões e as dores (e também a gratificação) de superar as fronteiras da infância. Como em todas as verdadeiras fábulas, essa é uma lição que vale a pena descobrir. »





03 setembro 2020

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1507

Título original: Little Women

De: Greta Gerwig
Com: Saoirse Ronan, Emma Watson, Timothée Chalamet, Florence Pugh, Eliza Scanlen, Laura Dern, James Norton, Meryl Streep, Louis Garrel, Chris Cooper
Género: Drama, Romance
Classificação: M/12
Outros dados: EUA, 2019, 134 min.


SINOPSE
As "Mulherzinhas" desta história são a intempestiva Jo, a conservadora Meg, a frágil Beth e a romântica Amy, que Marmee, a mãe, fica com a responsabilidade de educar quando o marido parte para combater na Guerra Civil Americana. A apoiá-la na educação das filhas, Marmee tem a seu lado a tia March. As duas vão acompanhando a passagem de cada uma delas para a vida adulta, fazendo com que entendam o verdadeiro significado de amor, virtude e emancipação, numa das épocas mais complexas da história dos EUA.

O romance intemporal de Louisa May Alcott que, desde a sua publicação em 1868, conquistou várias gerações de leitores, é novamente adaptado ao grande ecrã, desta vez pelas mãos da atriz e realizadora Greta Gerwig ("Lady Bird").

Prémios e Festivais:
Nomeado para 2 Globos de Ouro - Melhor Atriz em Drama e Melhor Banda Sonora

Nomeado para 6 Óscares – Melhor Filme, Melhor Atriz (Ronan), Melhor Atriz Secundária (Pugh), Melhor Argumento Adaptado e Melhor Banda Sonora – Vencedor de Melhor Guarda-roupa.

Nomeado para 5 BAFTA Awards - Melhor Atriz (Ronan), Melhor Atriz Secundária (Pugh), Melhor Argumento Adaptado e Melhor Banda Sonora - Vencedor de Melhor Guarda-roupa.

Diário de Notícias ★★★★
RogerEbert ★★★★
Time Out ★★★★
Observador ★★★★
Público ★★★★

Notas da Crítica:

«um filme de energia e de emoção arrebatadoras, autenticamente em estado de graça» - Jorge Mourinha, Público

Seleção de crítica: por João Lopes, no Cinemax-RTP.

«UMA VERDADE FEMININA

Muitas vezes adaptado ao cinema, o clássico de Louisa May Alcott reaparece numa versão realmente pensada para o século XXI: "Mulherzinhas", de Greta Gerwig, é um reencontro feliz com a arte melodramática.

A pergunta é, de uma só vez, formal e conceptual: como refazer, em cinema, neste nosso século XXI, o romance "Mulherzinhas", de Louisa May Alcott? E justifica-se não só porque se trata de um livro publicado em 1868, estranho à maior parte das atuais opções literárias dos grandes estúdios, mas também porque há todo um património de versões cinematográficas de "Mulherzinhas" que terá como pedra fundamental a produção de 1933, assinada por George Cukor.

Digamos, para simplificar, que na dupla condição de autora do argumento adaptado e responsável pela realização, Greta Gerwig contorna todos os clichés que pudessem envolver uma qualquer opção "revivalista". Mais do que isso: as suas luminosas "Mulherzinhas" são a ilustração muito clara (e apetece dizer: muito contundente) de uma arte narrativa que sabe pensar — e pensar-se — para o seu tempo, sem quebrar uma relação orgânica com a mais nobre tradição do melodrama cinematográfico.

As quatro irmãs March, vivendo com meios austeros no tempo da Guerra Civil Americana, surgem, assim, como um painel de comportamentos, pensamentos e emoções pontuado por uma questão nuclear: que significa ser mulher? Refazendo e, num certo sentido, contestando a linearidade factual do livro, Gerwig apresenta-nos, afinal, uma verdadeira demanda de identidade(s).

Jo, Meg, Amy e Beth vivem as alegrias e dramas de um tempo em que a sua condição vacila, ao mesmo tempo que lhes exige uma admirável capacidade de afirmação. Entenda-se: a descoberta/invenção de um discurso próprio que as demarque dos valores mais tradicionais que, eventualmente, podem limitar e delimitar a sua existência e, por fim, a verdade do feminino.

Além do mais, o filme de Gerwig revela o know how, visceralmente clássico, que atribui às singularidades dos actores — neste caso, das actrizes — uma função essencial de exposição de todas as convulsões e enigmas das personagens [vídeo de rodagem].»

Talvez seja inevitável referir com algum destaque a brilhante Saoirse Ronan, no papel de Jo, a "mulherzinha" que defende o seu desejo de ser escritora, mas importa não menosprezar as delicadas composições de Emma Watson, Florence Pugh e Eliza Scanlen (Meg, Amy e Beth, respectivamente). Sem esquecer, claro, a breve e primorosa participação de Meryl Streep no papel da tia velha, rabugenta e pragmática, numa palavra, sobrevivente.»





CINEMA DRIVE-IN 2020 - Regras de participação

As sessões drive-in do Cineclube Octopus terão lugar num parque privado junto à estação Metro da Póvoa de Varzim.


Só será permitido o acesso de viaturas ao local, desde que previamente inscritas e confirmadas pelo Cineclube Octopus.


O aceso efetua-se pela Rua Dr. Leandro Rodrigues (começa mesmo ao lado da entrada do parque do metro), sendo a entrada do parque privado o último portão no limite atual da rua.


Mapa:   

R. do Dr. Leandro Rodrigues - Póvoa de Varzim  (Coordenadas: 41°22'42.6"N 8°45'30.5"W )


Só é permitida a entrada de viaturas, e o visionamento do filme está estrito ao seu interior. Estas sessões não se enquadram no conceito de “cinema ao ar livre”. Ou seja, não são admitidos espetadores que se desloquem a pé.


Recomenda-se apenas duas pessoas por viaturas. Para além deste número, ou seja, dos ocupantes dos bancos frontais, a visibilidade, apesar de possível, é algo incómoda. (Será de todo recomendável que só estejam em cada viatura pessoas com alguma relação familiar ou pessoal).


Se a sua viatura não permite, ou não conseguir desativar no auto-rádio a opção de “auto-cancelamento” em modo de viatura desligada, ela fica inviável para o cinema drive-in.


Não há instalações sanitárias públicas no espaço, nem nas imediações.



Normas de participação


INSCRIÇÃO das PESSOAS (+VIATURA)


As sessões têm entrada gratuita, mas têm um limite estrito de viaturas por sessão.


Só serão permitidas viaturas ligeiras, sejam particulares ou comerciais.


Por lei, é obrigatório efetuar uma inscrição prévia, que deverá ser efetuada para o seguinte e-mail: cineclube.octopus@gmail.com


Para efeitos de optimização da entrada e disposição das viaturas é necessário indicar no e-mail:


Assunto: Drive-in, 8 de agosto - inscrição

               ou

               Drive-in, 22 de agosto - inscrição


Texto:     Nome do condutor (contacto telefónico é opcional)

Marca e modelo da viatura (matrícula é opcional)


(a não apresentação destes dados terão a inscrição não validada)


A seleção das inscrições será feita por ordem de chegada.


Só após a confirmação do Cineclube Octopus ao e-mail de inscrição é que a entrada fica validada.


A não resposta do Cineclube ao e-mail de inscrição significa que a sua inscrição não terá chegado a tempo, ou seja, a lotação da sessão terá sido esgotada antes.


Deverá mostrar à entrada do recinto a impressão do e-mail da confirmação de inscrição enviado pelo Cineclube Octopus, ou através de um smartphone.



ANTES da ENTRADA - CONSELHOS 


Antes de efetuarem a deslocação, ou antes da entrada, aconselha-se uma limpeza do vidro frontal das viaturas. O pó e os pequenos pontos de sujidade no vidro podem afetar uma boa visibilidade do filme, ou pelo menos gerar alguma incomodidade.


Antes da abertura do acesso ao local de exibição, as viaturas devem aguardar no parque do metro. Só devem dirigirem-se para a entrada do parque privado após a abertura do portão.


Deve-se sintonizar antes da entrada a frequência em FM de 91.2.

Recomenda-se que se desative nos auto-rádios a opção de “auto-cancelamento” em modo de viatura desligada. Durante a sessão não serão permitidas as luzes ligadas, ou constantes ignições para ligar o auto-rádio.



ENTRADA das VIATURAS - RECOMENDAÇÕES 


Por orientação da DGS, é recomendado a etiqueta de uso de máscara à entrada, mesmo que dentro da viatura. O uso durante a sessão, dentro das viaturas, fica à consciência dos ocupantes de cada viatura. Os elementos da organização - Cineclube Octopus - usarão sempre máscara.


O distanciamento social, quer com os elementos da organização ou os outros espetadores, está estabelecido à partida pela barreira física do própria viatura e com os vidros fechados. Por lei, não pode ser impedida a saída das pessoas da sua viatura, mas nestas circunstâncias solicitamos que não o façam, e se, por força maior, o tiverem de fazer, o uso de máscara é obrigatório.


Por lei, há necessidade de haverem bilhetes, mas não haverá entrega. Apenas haverá um "mero” rasgar de um bilhete no momento da entrada, ao conferir com o nome da pessoa que efetuou a marcação, para minimizar possíveis contactos.


Depois das viaturas tomarem as posições indicadas pelos elementos do Cineclube (responsáveis pelo critério da ocupação dos lugares), é obrigatório desligarem as luzes e os seus ocupantes deverão permanecer no carro até ao final da sessão.


Os vidros laterais das viaturas podem ser abertos, mas não na sua totalidade. Se o fizerem, recomenda-se apenas uma pequena frincha, para renovação do ar interior. Para não haver incómodo com as diferentes opções de volume de som.


O motor da viatura deverá manter-se desligado desde o momento de estacionamento no local de visionamento do filme até à indicação por parte de um elemento da organização, aquando da saída.


Não há instalações sanitárias no espaço. Tendo atenção a tal facto  as pessoas deverão prevenirem-se para uma eventual necessidade antes de efetuarem a deslocação.


Não será permitido o acesso ao local depois de ser fechado o portão do parque.



Apoio: Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e Junta de Freguesia da Póvoa de Varzim

Agradecimento: Jorge Peniche, Rui Viana.

CINEMA DRIVE-IN 2020 - 22 de agosto

Sábado | 21h30 | Cinema Drive-in

Sessão #1506


Variações

Título internacional: Variações: Guardian Angel


De: João Maia

Com: Sérgio Praia, Filipe Duarte, Victoria Guerra, Augusto Madeira, Tomás Alves, Madalena Brandão, José Raposo, Teresa Madruga


Género: Drama, Biografia

Classificação: M/12

Outros dados: POR, 2019, 105 min.



SINOPSE

A vida de António Ribeiro, barbeiro e figura da movida lisboeta no final dos anos 70, perseguindo o sonho de se tornar cantor e compositor, apesar de não saber uma nota de música. O filme conta o seu processo de transformação na personagem artística que foi António Variações, compositor, cantor excêntrico e popular, que viu a carreira fulgurante interrompida pela morte, em 1984.



"E quem te disse que eu me quero adaptar a Lisboa? É Lisboa que se vai adaptar a mim." - António Variações



«"Variações" foi o filme português mais visto em 2019»


Time Out ★★★★

c7nema ★★★★

Observador ★★★★

SapoMag ★★★

Público ★★★



Seleção de crítica: por Inês Moreira Santos, no Hoje Vi(vi) um Filme.


«O ícone da música pop-rock portuguesa António Variações renasce no cinema (e nos palcos) através da interpretação fulgurante de Sérgio Praia. As semelhanças são arrepiantes. As cores, a voz, os olhares, as paisagens transbordam saudade e nostalgia daquilo que muitos nunca viveram e outros pareciam ter esquecido.


Variações, de João Maia, é um dos filmes mais vistos de 2019, ano em que o cantor comemoraria 75 anos de vida e se contam 35 do seu desaparecimento. Foi um parto difícil para o realizador e argumentista, mas está cá fora para se mostrar ao Mundo e fazer viajar no tempo.»



+Crítica: c7nema, Magazine HD, Hoje Vi(vi) um Filme, Time Out, Observador.



CINEMA DRIVE-IN 2020 - 8 de agosto

Sábado | 21h30 | Cinema Drive-in

Sessão #1505


Knives Out: Todos São Suspeitos

Título original: Knives Out


De: Rian Johnson

Com: Ana de Armas, Toni Collette, Chris Evans, Daniel Craig, Jamie Lee Curtis, Michael Shannon, Christopher Plummer, Don Johnson, Frank Oz


Género: Drama, Comédia, Policial.

Classificação: M/12

Outros dados: EUA, 2019, 130 min.



SINOPSE

Harlan Thrombey é um escritor de renome que resolve organizar uma grande festa para celebrar o seu 85.º aniversário. Tudo isto não passaria de uma vulgar reunião familiar não fosse o facto de, no dia seguinte, o velho senhor aparecer morto. Para investigar o caso é enviado Benoit Blanc, um detetive conhecido pela sua extraordinária agudeza de espírito. Qual não é o seu espanto quando o investigador percebe que todos os presentes, sem exceção, têm um motivo real para assassinar o patriarca.


Com realização de Rian Johnson ("Os Irmãos Bloom", "Looper - Reflexo Assassino", "Star Wars: Episódio VIII - Os Últimos Jedi"), uma comédia negra que é também uma homenagem a Agatha Christie, uma das suas escritoras preferidas, e ao mestre do suspense Alfred Hitchcock.


«Agatha Christie pop revista para o século XXI»  - in Público


«um filme de crime e mistério à antiga que consegue surpreender com um argumento inteligente, um toque de humor e uma inesperada temática de crítica social e política.» - in Take Magazine



Seleção de crítica: in Take Magazine.


«É impossível falar do novo filme do norte-americano sem o encarar com sentido de humor ao mesmo tempo que se invoca a expressão “whodunnit” – para a qual nunca encontrámos uma tradução conveniente para a nossa língua –, género em que um crime é normalmente investigado por uma acutilante e perspicaz personagem, encontrando no final o(a) criminoso(a).»



+Crítica: Público, Portal Cinema, Magazine HD, Time Out, The Guardian, Slant.