15 dezembro 2020

Terça-feira | 19h | Cine-Teatro Garrett

Sessão #1522


Ordem Moral

Título original: Ordem Moral


De: Mário Barroso

Com: Maria de Medeiros, Albano Jerónimo, Julia Palha, João Arrais, Isabel Ruth, Sónia Balacó, Ana Bustorff

Género: Drama, Animação, Biografia

Classificação: M/14

Outros dados: POR, 2020, 101 min.



SINOPSE

Em 1918, Maria Adelaide Coelho da Cunha, proprietária do “Diário de Notícias” e filha do fundador do jornal, foge com o antigo motorista, mais de duas décadas mais novo do que ela, e deixa toda a gente à sua procura, numa busca altamente mediática. Três semanas depois, é encontrada, internada no hospício Conde de Ferreira e declarada louca e incapaz por Júlio de Matos, Egas Moniz e Sobral Cid, o que permite ao marido vender o jornal e entregá-lo ao serviço dos poderes que irão instituir a ditadura poucos anos depois.


Esta história verídica é agora alvo de um filme de Mário Barroso, com Maria de Medeiros no papel de Maria Adelaide e com argumento de Carlos Saboga. (Fonte: Público)



Prémios e Festivais:

Tokyo International Film Festival (Japão) - Tokyo Premiere

Mostra de Valencia - Cinema del Mediterrani (Espanha) - Em Competição

Mostra Internacional de São Paulo (Brasil) - Em Competição



Notas da Crítica:


«Mário Barroso quis contar a história da mulher que queria ser livre» - Público


«Maria Adelaide Coelho da Cunha é uma pioneira do feminismo europeu como o demonstra este belo filme de Mário Barroso.» - Première


«Elegante e clássico, o filme oferece a Maria de Medeiros a oportunidade de uma interpretação muito bela, numa homenagem vibrante e melancólica a uma doce rebelde.» - Télérama


«Verídica e romanesca, a história do filme de Mário Barroso é levada à incandescência pela fusão da ‘mise en scène’ e da representação da sua atriz principal.» - Slate.fr




Seleção de crítica: por Xavier Leherpeur, no Le Nouvel Observateur.


“Déconsidérée par les siens et boudée par sa classe, la bourgeoisie du début du XXe siècle, Maria Adelaide est une femme affranchie. En s’enfuyant avec un jeune chauffeur socialiste de plus de vingt ans son cadet, elle parachève son émancipation, mais précipite le drame. Directeur de la photo pour Manoel de Oliveira, Mário Barroso signe une mise en scène esthétique un peu rigide. Mais l’interprétation de Maria de Medeiros, actrice trop rare et toujours magistrale, confère au film un souffle lyrique et mélancolique.”



+CríticaDN, Expresso, Público, Visão, Cinema7arte, Comunidade Cultura e Arte, Sapo Mag, Abus de Ciné, Liberation, Le Parisien.



Sem comentários: