23 janeiro 2020

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1499

Título original: Grâce à Dieu


De: François Ozon
Com: Melvil Poupaud, Denis Ménochet, Swann Arlaud, Éric Caravaca
Género: Drama
Classificação: M/14
Outros dados: FRA/BEL, 2018, 137 min.



SINOPSE
Três homens em Lyon juntam forças para denunciar o padre que abusou sexualmente deles quando eram escuteiros e que continuou a trabalhar com crianças. Este filme de François Ozon é inspirado em factos reais (os casos Preynat e Barbarin) que se passaram naquela cidade francesa e que levaram um cardeal a ser acusado na justiça, por ter encoberto um padre acusado de pedofilia.



Prémios e Festivais:
Grande Prémio do Júri – Festival Internacional de Cinema de Berlim

Le Monde ★★★★
Les Inrockuptibles ★★★★
Paris Match ★★★★
Première ★★★★
Télérama ★★★★
Rolling Stone ★★★★
Le Nouvel Observateur ★★★★
Le Figaro ★★★★


Notas da Crítica:

É o caso Spotlight francês - Sábado

A partir de um caso real, François Ozon assina ao mesmo tempo um enorme filme político, interrogando a sociedade, e um retrato justo de homens frágeis mas nunca fracos.
Pierre Charpilloz, Band à Part ★★★★★

François Ozon demonstra, a cada filme, que é um dos melhores cineastas franceses com a sua arte de se apoderar de um assunto, muitas vezes da sua autoria. Está na linha de um Chabrol, de um Truffaut, de um Sautet, quando dão o melhor de si mesmos, com é o caso deste filme. Graças a Deus.
Jacky Bornet, Culturebox - France Télévisions ★★★★★

É difícil escrever “magnífico”, “formidável”, “genial”, tendo em conta o assunto do filme. Mas o filme é isso mesmo.
Eric Libiot, L' Express ★★★★★

O assunto do filme é de tal maneira forte que a mise en scène parece invisível; mas não deixa de ser magistral. De uma história de segredos onde a palavra é primordial, Ozon constrói um filme sobre a palavra, a sua construção, a sua repressão, a sua libertação e … a sua perversão: Mankiewicz e Rohmer não o renegariam.
Stéphane Goudet, Positif ★★★★★

Além de uma crónica sensível de um drama coletivo, François Ozon executa na perfeição um filme político.
Thomas Sotinel, Le Monde ★★★★



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